INTRODUÇÃO: Para entender a parada cardiorrespiratória (PCR), é fundamental diferenciar alguns conceitos essenciais. A PCR é um evento em que o coração e os pulmões param de funcionar de repente e não voltam a funcionar sem intervenção. Já a morte clínica ocorre quando há falta de respiração e batimentos cardíacos eficientes, mas ainda há possibilidade de recuperação com intervenção médica. Já a morte biológica irreversível ocorre quando os órgãos são danificados de forma irreversível após a morte clínica. A morte encefálica ocorre quando há lesão grave no cérebro e o tronco cerebral, o que pode ser causado por falta de oxigênio ou lesão direta. Atendimento precoce pode evitar complicações graves e reduzir gastos públicos com tratamento. OBJETIVOS: A presente pesquisa teve como objetivo analisar o protocolo a ser seguido no atendimento a crianças vítimas de PCR no ambiente pré-hospitalar segundo a American Heart Association (AHA). METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa. A pesquisa foi realizada através de entrevista com os enfermeiros que prestam assistências no atendimento às crianças vítimas de parada cardiorrespiratória (PCR) em ambiente pré-hospitalar em uma unidade do serviço de atendimento móvel de urgência - SAMU do município de Caxias. Os dados foram analisados e processados pelo software Iramuteq. Participaram do estudo 07 enfermeiros onde todos prestam assistência em parada cardiorrespiratória (PCR) no serviço de atendimento móvel de urgência - SAMU. RESULTADOS: O estudo analisou a percepção de enfermeiros sobre a parada cardiorrespiratória (PCR) em crianças e adultos. Os resultados mostram que os profissionais percebem a diferença entre o PCR em crianças e adultos, e que é fundamental atualizar conhecimentos e treinamento para atender às necessidades específicas da pediatria. Além disso, os enfermeiros percebem a importância do atendimento precoce e da reanimação para evitar complicações e sequelas. No entanto, eles também expressaram que não recebem preparação psicológica para lidar com o estresse e pressão psicológica após realizar atendimentos em situações de emergência. CONCLUSÃO: O estudo concluiu que os enfermeiros sabem reconhecer e tratar corretamente a parada cardiorrespiratória, mas é preciso aperfeiçoamento e atualização dos conhecimentos sobre o protocolo da American Heart Association (AHA) para melhorar a qualidade dos procedimentos de enfermagem, especialmente em crianças.