
Anais - 26º CBCENF
Resumo
Título:
O DESAFIO DO ALEITAMENTO MATERNO NA DEPRESSÃO PÓS-PARTO: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Relatoria:
Alice Alves Tibúrcio
Autores:
- Isabela Rocha Siebra
- Rachel Cardoso de Almeida
- Marcelino Maia Bessa
- João Emanuel Pereira Domingos
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Entre os transtornos mentais que mais acometem as mulheres no período puerperal, a depressão pós-parto (DPP) ganha destaque por sua relevância social e clínica e pelo aumento da incidência nas últimas décadas. Dentre tantos problemas que pode acarretar, a falha no aleitamento materno é um desses. OBJETIVO: Essa pesquisa tem como principal objetivo conhecer as vivências de puérperas com depressão pós-parto frente ao aleitamento materno de acordo com material bibliográfico. MÉTODO: Trata-se de uma pesquisa de revisão narrativa, em que os estudos elegíveis foram extraídos por meio de busca nas bases de dados Google acadêmico, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) entre abril e maio de 2024. Os descritores utilizados na busca dos artigos foram: “depressão pós-parto”, “período pós-parto” e “aleitamento”, acompanhado pelos descritores em inglês “Postpartum Períod” “Depression” “Breast Feeding”. Não foi feita restrição de idiomas e um período foi atemporal. Foram encontrados 4063 artigos, e após a aplicação dos filtros e critérios de inclusão e exclusão ficaram 25 para compor a discussão do estudo. RESULTADOS/DISCUSSÕES: Foi possível evidenciar que mães afetadas por esse agravo possuem a relação mãe-bebê comprometida devido serem ocasionadas por sintomas como menos confiança, e disposição, dificuldade no contato com a criança para estabelecimento do vínculo ou falta de afeto, aumento do estresse, medo e tristeza. Observou-se interferências no ato da amamentação além da cessação em alguns casos, as mães acometidas pela DPP podem apresentar desânimo ao amamentar e inserção de fórmula láctea; cansaço; descrédito nos benefícios da amamentação; valorização excessiva dos problemas sociais e familiares vivenciados. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Assim percebe-se que é de fundamental importância o destaque de programas voltados para saúde mental de gestantes e puérperas. Outro fator que deve ser fortalecido é o momento do pré-natal pois podem ser realizadas rodas de conversa, educações em saúde, grupos de gestantes, todas as estratégias voltadas ao repasse de informações precisas e fidedignas com vista à fortalecer o vínculo com essas mulheres e fornecer um ciclo de apoio para que esse momento tão único seja vivido com a máxima tranquilidade e sem maiores intercorrências que dificultem essa fase.