Este estudo aborda a assistência de enfermagem no pós-operatório imediato para pacientes submetidos a transplante renal, destacando a importância do planejamento de enfermagem em todas as etapas para reduzir o risco de rejeição renal e garantir uma recuperação sem complicações. A doença renal crônica (DRC), associada a fatores como hipertensão, diabetes e histórico familiar, é um problema de saúde pública. A insuficiência renal crônica (IRC) resulta na perda irreversível da função renal, com o transplante sendo a melhor opção de tratamento. O aumento do envelhecimento populacional e o diagnóstico tardio da doença renal representam desafios, com mais de 50 mil pessoas na fila de espera por transplante no Brasil. A assistência de enfermagem é crucial desde o período pré-operatório, envolvendo preparo biológico, psicológico e emocional do paciente e seus familiares. A pesquisa justifica-se pela importância do papel do enfermeiro no sucesso do transplante renal. Estudo de revisão de literatura integrativa busca descrever os principais cuidados imediatos no pós-transplante renal e avaliar, detectar e intervir precocemente nas possíveis complicações. Foram selecionados artigos publicados em português durante o período de 2018 a 2021, explorando as ações e condutas do enfermeiro no período pós-operatório imediato dos pacientes submetidos ao transplante renal. Os principais cuidados imediatos identificados incluem monitorização das funções hepática, renal, hematológica e bioquímica, rastreamento de sinais flogísticos, uso contínuo de medicamentos, adaptação da prescrição imunossupressora, registro de enfermagem, balanço hídrico rigoroso, controle da diurese e avaliação da dor e sinais vitais. A implementação de uma assistência planejada e sistematizada é crucial para detectar e intervir precocemente nas complicações pós-transplante. A atuação do enfermeiro contribui para a redução do tempo de hospitalização e custos, sendo vital para o sucesso dos programas de transplante renal.