Introdução: A Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou o primeiro relatório mundial acerca de Segurança do Paciente, o qual concluiu que apenas um terço dos países desenvolveram um plano de ação e programas nacionais de segurança do paciente. No Brasil, a Portaria do MS/GM n0 529/2013 estabelece um conjunto de seis protocolos básicos definidos pela OMS para mitigar riscos e evitar eventos adversos (EA) durante a assistência à saúde: identificação do paciente, comunicação efetiva, cirurgia segura, uso seguro de medicamentos, higiene de mãos e prevenção de quedas e lesão por pressão (LP). Objetivo: Descrever os indicadores de segurança do paciente em um hospital universitário de Manaus, a fim de contribuir para melhorias da cultura de segurança do paciente. Método: Trata-se de estudo descritivo, observacional e documental de abordagem quantitativa realizado a partir de amostras aleatórias por meio de busca em prontuários eletrônicos e físicos e observacional com pacientes internados sobre indicadores assistenciais de segurança do paciente, no primeiro quadrimestre de 2024. Os indicadores observados foram: Uso de pulseira de identificação, avaliação de risco de queda e LP, adesão ao checklist de cirurgia segura. Utilizou-se planilha em Excel para organização, tabulação e análise dos dados, esses dados são publicados e disponíveis em painéis da rede Ebserh, por essa razão, é dispensado liberação do CEP/Conep. Resultado: A adesão ao uso da pulseira foi em média 95% com queda em fevereiro de (84%), a média da avaliação do risco de queda foi de 73%, sendo melhor avaliada em janeiro (90%), em relação a avaliação de risco de LP, correspondeu à (72%), sendo menor no mês de março com (61,74%). Sobre a incidência de casos novos de LP foi maior em abril com 9 casos (2,41%) e menor em fevereiro com 2 casos (0,62%). Quanto à adesão ao preenchimento dos checklist pré-cirurgicos e lista de cirurgia segura foram baixos, com médias respectivamente, de 12,5% e 35%, ressaltamos que a meta estabelecida corresponde a 70% para ambos os indicadores cirúrgicos. Conclusão: Conclui-se que medidas educativas e de intervenções devem ser adotadas para garantir práticas assistenciais seguras pelas equipes de saúde, principalmente com profissionais médicos e de enfermagem. O monitoramento de indicadores faz-se necessário para um melhor direcionamento das ações de melhorias a serem tomadas.