Introdução: As crianças menores de dois anos necessitam de nutrição adequada para prover um desenvolvimento de qualidade e evitar desnutrição, sobrepeso, obesidade e falta de educação alimentar a longo prazo. Na introdução alimentar, apresenta-se alimentos saudáveis e água após os seis meses de idade, junto do leite materno, até então exclusivo. Na Atenção Primária à Saúde (APS), durante a puericultura, as famílias e cuidadores expõem queixas e dificuldades recorrentes. Assim, o Enfermeiro orienta e educa no preparo e oferta segura da alimentação complementar ao lactente, com materiais facilitadores. Objetivos: Relatar a experiência de elaboração de instrumento informativo sobre introdução alimentar infantil e ingesta hídrica. Métodos: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, quanto a produção de instrumento informativo, tipo “folder”, acerca da introdução alimentar infantil, realizado em Junho de 2024, por discentes do oitavo período do curso de graduação em Enfermagem, durante as práticas da disciplina de Saúde da Criança e do Adolescente na Atenção Básica. Foram obtidos dados nas consultas, por ferramentas da anamnese, exame físico, prontuário eletrônico do cidadão, caderneta de saúde da criança e do guia alimentar para crianças brasileiras menores de dois anos do Ministério da Saúde. Após, foi produzido o folder, impresso e entregue às famílias e profissionais. Resultados/discussões: Aprofundou-se o conhecimento obtido durante as aulas da disciplina, acerca da importância e métodos de construção de um cardápio adequado para a introdução alimentar da criança. Ainda, aprimorou-se linguagens acessíveis para transmitir informações educativas e conhecimentos de qualidade, adequados à realidade das famílias frequentadoras da Unidade de Saúde da Família. Então, foi possível construir um método alternativo e didático de promoção à saúde, reafirmando o papel e compromisso da enfermagem com a educação em saúde. Conclusão: Vivência produtiva de educação em saúde como estudantes de Enfermagem, por estratégias de orientação e sensibilização com a criança e família. O instrumento possibilitou perpassar o consultório e ofertar a continuidade da promoção da saúde e estabelecer a transversalidade do cuidado. Ademais, o aprendizado das necessidades humanas básicas infantis é um cerne ao aprimoramento profissional científico, técnico e humanístico na atenção à saúde da criança.