Introdução: O envelhecimento humano foi, durante anos, a causa mais comum de perda de memória, alterações de humor e perda de consciência, até que se descobriu a Doença de Alzheimer (DA) como umas das principais formas de demência senil. Seu aspecto neurodegenerativo causa alterações físicas e motoras, provocando mudanças significativas na rotina de vida da pessoa idosa. A necessidade de cuidados paliativos ao idoso com Doença de Alzheimer pela família ou cuidadores informais requer capacitação. O enfermeiro deverá possuir ampla capacidade para desenvolver técnicas necessárias para o suporte e cuidado do paciente. Objetivos: Analisar a atuação do Enfermeiro na instrução de cuidados paliativos aos familiares e cuidadores informais de idosos com Doença de Alzheimer. Métodos: Revisão Integrativa de Literatura realizada mediante artigos publicados entre os anos de 2015 e 2021, nas bases de dados Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), National Library of Medicine (PubMed), foram selecionados 13 artigos. Resultados: O idoso quando acometido do Mal de Alzheimer, torna-se um indivíduo parcial ou totalmente dependente de cuidados de saúde por equipes multiprofissionais e cuidadores domésticos. Eles realizam cuidados paliativos, voltados à melhora clínica e social do portador da doença os quais são importantes para reduzir a morbidade causada pela DA. Os prejuízos psicossociais são visíveis e desgastantes, e, efetivamente, o Cuidado Paliativo é uma abordagem onde se utilizam ações que promovem melhora na qualidade de vida aos pacientes acometidos por doenças que ameacem a continuidade de vida, utilizando estratégias para alívio do sofrimento. É essencial que haja o reconhecimento precoce dos sintomas, que seja estabelecido um tratamento, tanto para a dor e outros problemas que podem surgir, podendo ser de natureza física, psicossocial e espiritual. Assim, a pessoa que cuida, precisa estar apta a prestar a assistência orientada pelo especialista, proporcionando um acolhimento que gere tranquilidade ao paciente. A família, assim como os profissionais de saúde, exerce posição importante no apoio ao idoso com DA. O enfermeiro deve prestar orientações ao cuidador da pessoa com Alzheimer, bem como na observação dos sinais de melhora ou piora clínica, dando suporte à família do paciente e cuidadores informais para desenvolver técnicas necessárias para o suporte e cuidado do paciente.