INTRODUÇÃO: As práticas integrativas e complementares em saúde paulatinamente se tornaram uma realidade na rede de atenção à saúde pública em todo o país. Esse avanço pode ser entendido como expressão de um movimento que se identifica com novos modos de aprender e praticar a saúde. OBJETIVOS: Buscar evidências científicas que demonstrem as práticas integrativas e complementares; Sintetizar a produção do conhecimento relacionada à utilização das Práticas Integrativas e Complementares (PIC). METODOLOGIA: O trabalho selecionou artigos científicos na base de dados eletrônica LILACS, SCIELO e BDENF, utilizando a combinação dos descritores: Práticas integrativas e complementares, Terapias alternativas, Assistência Integral à Saúde, Educação em saúde. Como critérios de inclusão os artigos encontrados nas bases de dados citadas e publicados nos últimos dez anos, em português e com resumos e textos disponíveis, e que atenderam aos objetivos da pesquisa. Após sintetizar a produção do conhecimento relacionada à utilização das Práticas Integrativas e Complementares (PIC), foi elaborado como produto final do projeto um Manual de práticas integrativas e complementares. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Foram realizadas pesquisas bibliográficas sobre o tema, para elaboração de um Manual de práticas integrativas e complementares. Foram selecionados 30 (trinta) autores que trouxeram teoria acerca do tema, e suas discussões foram organizadas num Manual sobre as 29 práticas integrativas e complementares oferecidas no SUS à população, para conhecimento das mesmas. As práticas abordadas no manual foram: Apiterapia, Aromaterapia, Arteterapia, Ayurveda, Biodança, Bioenergética, Constelação familiar, Cromoterapia, Dança circular, Geoterapia, Hipnoterapia, Homeopatia, Imposição de mãos, Medicina antroposófica/antroposofia aplicada à saúde, Medicina Tradicional Chinesa– acupuntura, Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Ozonioterapia, Plantas medicinais – fitoterapia, Quiropraxia, Reflexoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Integrativa, Terapia de florais, Termalismo social/crenoterapia, Yoga. CONCLUSÃO: Mesmo com a crescente divulgação das práticas integrativas e complementares, a disseminação para a população ainda precisa de uma atuação maior. Este trabalho permitiu um maior conhecimento sobre as práticas integrativas e complementares ofertadas à população e contribui para que elas se tornem cada vez mais visíveis.