Introdução: O aleitamento materno é fundamental para a promoção da saúde infantil, tanto do ponto de vista nutricional quanto psíquico e social. É eficaz na prevenção da morbimortalidade infantil, protege contra infecções respiratórias, alergias, diarreias, entre outras doenças. No entanto, no Brasil, a taxa de adesão à amamentação é inferior à recomendada pela Organização Mundial da Saúde. Por isso, é crucial implementar estratégias de comunicação que aproximem os usuários das práticas educativas sobre a importância da amamentação exclusiva até, no mínimo, o sexto mês de vida. Objetivo: Analisar a eficácia das estratégias de comunicação como ferramenta educativa para promover o aleitamento materno. Método: Trata-se de uma revisão de literatura realizada por meio de uma busca avançada na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando os descritores em Ciências da Saúde (DeCS) combinados com o operador booleano AND: "(comunicação em saúde) AND (aleitamento materno) AND (enfermagem)". A busca foi feita na plataforma de dados LILACS e inicialmente descoberta em 24 artigos. Após aplicar os filtros de artigos completos publicados nos últimos 10 anos e em português, restaram 9 artigos. Foram excluídos os artigos que não atenderam ao objetivo do estudo, resultando em 4 artigos selecionados que se adequaram ao tema pesquisado. Resultados/discussão: A partir da inserção da comunicação como estratégia na promoção do aleitamento materno em conjunto com recursos tecnológicos informativos e educativos acerca da temática, foi possível notar uma ampliação dessa prática, facilitando a criação do vínculo entre o profissional da saúde e binômio mãe/filho. A comunicação educativa eficaz é uma ferramenta vital na promoção e suporte ao aleitamento materno, promove um espaço seguro para empoderar e apoiar as mães em suas experiências únicas e fornece informações elucidadas a fim de garantir uma maior adesão à lactação. Considerações finais: Profissionais de saúde, especialmente enfermeiros, têm um papel crucial na disseminação de informações elucidadas. Sendo assim, é relevante que políticas públicas priorizem a capacitação desses profissionais e a implementação de estratégias comunicativas para fortalecer a cultura da amamentação e beneficiar a saúde materno-infantil.