INTRODUÇÃO: O aumento da idade traz consigo uma maior prevalência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) na população idosa, exigindo o uso contínuo de medicamentos. A adesão adequada a esses tratamentos é essencial para controlar doenças, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida dos idosos. A assistência de enfermagem na atenção básica é crucial para promover a adesão medicamentosa através de um acompanhamento integral e humanizado. OBJETIVO: Analisar o impacto da assistência de enfermagem na adesão ao uso contínuo de medicações entre idosos na atenção básica de saúde. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, utilizando a estratégia PICo para elaborar a questão norteadora: Qual a importância da assistência de enfermagem ao paciente idoso durante o uso de medicações contínuas? A busca for realizada nas bases de dados LILACS (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) BDENF (Base de Dados da Enfermagem) e IBECS (Índice Bibliográfico Español en Ciencias de la Salud), utilizando o operador booleano AND. Os critérios de inclusão foram: artigos em português e inglês publicados nos últimos 5 anos. RESULTADOS/DISCUSSÃO: De 467 artigos encontrados, após aplicar critérios de inclusão, exclusão e leitura na integra, 18 estudos foram analisados. Identificaram-se diversos fatores que influenciam a adesão ao tratamento, como reações adversas, baixa escolaridade, falta de compreensão da patologia e da importância dos medicamentos, e a relação entre paciente e profissional de saúde. Intervenções de enfermagem, como consultas periódicas, educação sobre o uso correto dos medicamentos e monitoramento contínuo, são eficazes na promoção da adesão ao tratamento. A importância de políticas públicas que apoiem o uso racional de medicamentos e a formação continuada dos profissionais de saúde foi destacada. CONCLUSÃO: A assistência de enfermagem na atenção básica é importante para assegurar a adesão ao uso contínuo de medicações em idosos, resultando em melhor controle das DCNT, redução de complicações e melhoria da qualidade de vida. Investir em estratégias educativas, no fortalecimento do vínculo profissional-paciente e na capacitação contínua dos enfermeiros são passos essenciais para enfrentar os desafios da adesão medicamentosa.