Introdução: Nos últimos anos, a tecnologia vem transformando diversas áreas da vida humana, inclusive a saúde. Entre essas inovações, os dispositivos vestíveis, ou “wearables”, têm se destacado como ferramentas promissoras na prevenção e detecção precoce de doenças. Os wearables, referem-se a aparelhos eletrônicos miniaturizados que podem ser facilmente usados no corpo ou incorporados em roupas e acessórios, estes dispositivos têm grande potencial para expandir as avaliações clínicas específicas do paciente. Objetivo: Analisar a atual produção de literatura científica sobre o uso de dispositivos vestíveis para a prevenção e detecção precoce de doenças. Método: O presente estudo consiste em uma revisão integrativa da literatura conduzida entre maio e junho de 2024. As bases de dados utilizadas foram a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scielo. Os critérios de inclusão foram: artigos em português e inglês publicados entre 2019 e 2024, contendo os descritores “dispositivos eletrônicos vestíveis” e “saúde”. Resultados: Inicialmente, foram identificados sete artigos. Após uma análise detalhada do conteúdo e a exclusão daqueles que não atendiam aos critérios, foram selecionados quatro deles para compor este estudo. A literatura revela um grande potencial dos dispositivos vestíveis na prevenção primária, integrando-se à vida diária das pessoas. A capacidade destes aparelhos de fornecer dados em tempo real e alertas imediatos para anomalias os torna indispensáveis na detecção precoce de problemas de saúde potenciais. Além disso, os avanços na tecnologia de sensores têm melhorado a precisão e reduzido a intrusividade desses dispositivos, garantindo uma experiência confortável e contínua para o usuário. Conclusão: Os wearables marcam uma nova era na saúde, capacitando indivíduos a gerenciarem seu bem-estar. Esses dispositivos oferecem análises contínuas, facilitando o monitoramento contínuo e influenciando positivamente comportamentos ao aumentar a autoconsciência. No entanto, questões como a precisão dos dados, privacidade, segurança da informação e a necessidade de regulamentações claras são barreiras que ainda precisam ser superadas.