Introdução: O ano de 2020 trouxe uma mudança histórica que gerou grandes mudanças no comportamento de todo planeta. Em março a Organização Mundial da Saúde passou a considerar a doença COVID-19 como uma pandemia, dentre as estratégias epidemiológicas de contenção da propagação do vírus, foi necessária a adaptação do ensino para a modalidade remota. Professores de enfermagem e tantas outras áreas, precisaram se adaptar para que o conhecimento não pudesse parar. Objetivo: Objetivou-se através desta pesquisa identificar o nível de estresse ocupacional e a presença de sintomas osteomusculares decorrentes da atividade de home office em docentes no período da pandemia da COVID-19. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, exploratório, transversal de abordagem quantiqualitativa, realizado no período pandêmico. A amostra foi constituída por 434 docentes da educação infantil à educação superior de todo o Brasil. Para a coleta de dados foi utilizado o formulário eletrônico da ferramenta Microsoft Forms, sendo compostas por seções: i) Apresentação do estudo e aceitação do Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE) eletrônico; ii) Dados sociodemográficos sobre os docentes participantes; iii) Perfil profissional; iv) Escala de Avaliação de Maslach Burnout Inventory Educators Survey (MBI-ES); v) Questionário Nórdico. Resultados: O estresse ocupacional nos docentes independe da área da atuação os propicia a desenvolver a síndrome de burnout devido ao ambiente de trabalho que torna favorável a instalação da mesma e relaciona-se diretamente com o tempo de atuação na docência e a área em que atuam. Além da presença de dores osteomusculares devido sua atividade laboral. Considerações finais: Diante destes aspectos, entende-se que a sobrecarga de trabalho e a labilidade emocional durante as atividades de home office na pandemia acarretaram, no docente maior, estresse ocupacional, principalmente nas dimensões da exaustão emocional e despersonalização, além da presença de dores osteomusculares na região cervical e dorso, frente a esses pressupostos, observa-se uma potencialização de agravos laborais que se refletem no trabalho de profissionais de diversas áreas, principalmente da educação.