Introdução: A hipertensão arterial sistêmica é caracterizada pelo aumento da pressão sanguínea contra a parede das artérias. Essa condição crônica pode levar o paciente a desenvolver outros distúrbios cardiovasculares, sendo o principal a insuficiência cardíaca congestiva, onde o coração não consegue ejetar a quantidade de sangue necessária para o corpo. Objetivos: Relatar o caso clínico de uma paciente diagnosticada com Insuficiência Cardíaca Congestiva e Hipertensão Arterial Sistêmica, internada no setor de Clínica Médica do Hospital Regional de Coari. Métodos: Trata-se da descrição do caso clínico de paciente do sexo feminino, com 78 anos de idade, diagnosticada com Insuficiência Cardíaca Congestiva e Hipertensão Arterial Sistêmica. Como instrumento metodológico do cuidado, utilizou-se o Processo de Enfermagem durante todo o período de hospitalização. Resultados: A paciente foi admitida apresentando picos hipertensivos, dispneia, taquicardia e dores abdominais. Seus cuidados foram desenvolvidos por acadêmicos de enfermagem em práticas de estágio da disciplina de Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem. No primeiro contato, foram realizados anamnese e exame físico onde constatou-se a presença de ruídos adventícios na ausculta pulmonar, e bulhas normofonéticas em quatro tempos na ausculta cardíaca. Foi realizado o monitoramento rigoroso dos sinais vitais, administração de medicamentos e oxigenioterapia conforme prescrição médica e cuidados com a pele e higiene, incluindo banho no leito e mudança de decúbito, para prevenir lesões por pressão. Durante esse período, foi possível observar o aumento da instabilidade em seu quadro de saúde, como a intensidade da dispneia e o uso da musculatura acessória para respirar mesmo em oxigenioterapia, sendo considerada uma paciente crítica. Em relação aos Diagnósticos de Enfermagem, o principal foi Padrão Respiratório Ineficaz, onde realizou-se intervenções como: posicionar a paciente em semi-fowler, e distrair a paciente com músicas e conversas para amenizar a ansiedade e controlar a dispneia. Considerações finais: A assistência a paciente crítica na primeira experiência de estágio amadurece a ideia do protagonismo da enfermagem nos cuidados paliativos, contribuindo para processo de ensino-aprendizagem em conjunto com a formação de profissionais competentes e preparados para diversas situações nos campos de atuação da enfermagem.