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Anais - 26º CBCENF

Resumo

Título:
VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E SÍNDROME DE FRAGILIDADE EM IDOSOS: EVIDÊNCIAS E PERSPECTIVAS
Relatoria:
Kaio Cézar de Araújo Alves
Autores:
  • Maria Eduarda Araújo de Oliveira
  • João Victor Batista Cabral
  • Emilly Beatriz Alves Azevedo
  • Keylla Talitha Fernandes Barbosa
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: a síndrome de fragilidade é uma condição recorrente em pessoas idosas, caracterizada pela diminuição da reserva funcional e resistência aos estressores externos, aumentando o risco de quedas, internações e morbidade. A Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC), medida que avalia indiretamente o sistema nervoso autônomo, tem sido proposta como possível preditor de fragilidade, uma vez que reflete na modulação autonômica do coração, que é importante para a capacidade de adaptação do indivíduo. Objetivo: investigar a existência de correlação entre a síndrome de fragilidade e a variabilidade de frequência cardíaca na pessoa idosa. Metodologia: foi realizada revisão de literatura utilizando a seleção de artigos sobre fragilidade e VFC. Foram escolhidos materiais das bases de dados BVS, MDPI e SciELO, utilizando "síndrome de fragilidade" e "variabilidade da frequência cardíaca" como palavras-chave relacionadas ao tema. Os materiais foram analisados quanto ao conteúdo, sua relevância para o estudo e contribuição para o entendimento dos fenômenos investigados. Resultados: os estudos revisados mostram resultados variados sobre a relação entre variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e fragilidade em idosos. Alguns estudos indicam conexão limitada entre VFC e síndrome de fragilidade, sem encontrar diferenças significativas ao comparar os grupos avaliados. Em contrapartida, outros estudos apresentam evidências claras de que reduções na VFC estão associadas a maior risco de fragilidade física e declínio funcional em idosos. Isso sugere que a VFC pode ser importante marcador para identificar precocemente a fragilidade. Mesmo assim, ainda há carência de pesquisas amplas sobre o assunto. Conclusão: a relação entre VFC e síndrome de fragilidade em idosos revela-se com campo promissor, apesar de resultados ainda divergentes. A sugestão de que reduções na VFC podem indicar maior risco de fragilidade ressalta seu potencial como biomarcador clínico. Contudo, a necessidade de estudos longitudinais persiste para validar essa associação e guiar práticas baseadas em evidências mais eficazes para a população idosa.