Introdução: A anemia falciforme é uma doença genética que afeta as células vermelhas do sangue, causando complicações como dores, infecções e danos aos órgãos. Na infância, requer cuidados específicos e uma equipe multidisciplinar. A enfermagem desempenha papel crucial, monitorando, educando, prevenindo crises e oferecendo suporte emocional, é essencial uma abordagem integrada e centrada no paciente. Objetivo: Realizar uma revisão de literatura sobre a assistência de enfermagem às crianças diagnosticadas com anemia falciforme. Metodologia: A pesquisa consistiu em uma revisão de literatura integrativa de abordagem qualitativa. Após definir o tema, realizou-se uma busca nos Descritores em Ciências da Saúde (DECs) utilizando os termos Anemia Falciforme, Qualidade de Vida e Práticas de Enfermagem combinados com o operador booleano "AND" na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), resultando na identificação inicial de 16 artigos. Após aplicar critérios de inclusão: artigos com texto completo, em português, publicados nos últimos 10 anos e exclusão: dissertações, e publicações fora do escopo, foram selecionados 7 artigos para análise detalhada. Resultados/Discussões: A revisão de literatura destaca estratégias e desafios na assistência a crianças com anemia falciforme, baseada em um número limitado de artigos. É crucial o monitoramento contínuo e a educação preventiva para mitigar crises. Uma abordagem integrada, considerando aspectos físicos, emocionais e sociais, é essencial para o bem-estar completo dos pacientes. No entanto, os desafios na gestão da dor e a necessidade de capacitação especializada para enfermeiros são áreas críticas que demandam atenção. Investimentos em pesquisa são urgentes para desenvolver práticas eficazes e melhorar a qualidade de vida dessas crianças. Conclusão: Os estudos enfatizam abordagens especializadas e multidisciplinares na gestão da anemia falciforme. Monitoramento contínuo e educação preventiva são essenciais para manejar sintomas e prevenir crises. Uma abordagem integrada, considerando aspectos físicos, emocionais e sociais, é crucial para promover o bem-estar abrangente das crianças afetadas. No entanto, desafios na gestão da dor e a necessidade de educação especializada para enfermeiros são áreas críticas que requerem investimentos em pesquisa e atenção imediata.