Introdução: Resiliência originário do latim "resiliens" que significa recuar-se, em português destaca-se pela sua habilidade às adaptações diante das mudanças. Este fenômeno não apenas envolve superação contínua, mas representa uma competência pessoal e social fundamental que pode ser cultivada. Ser resiliente torna-se crucial para diversos profissionais, incluindo os docentes de nível superior. devido aos múltiplos desafios que este profissional enfrenta. Objetivos: Analisar as evidências científicas disponíveis na literatura que retratam as escalas de resiliência aplicáveis para docentes do ensino superior da área da saúde. Método: Revisão integrativa da literatura que teve como pergunta norteadora: “Quais as Escalas de Resiliência na literatura que são aplicáveis para docentes do ensino superior da área da saúde?” disponíveis. Bases de dados: - Lilacs, Web Of Science, Cinahl, MEDLINE/via PubMed e Scopus. Critérios de inclusão: artigos sem limite de idioma e sem delimitação da data de publicação. Foram excluídos: teses, dissertações, cartas respostas, editoriais, estudos secundários e literatura cinzenta. Identificaram-se no início da revisão o total de 1.975 estudos. Resultados: As escalas encontradas foram: Connor-Davidson Resilience Scale (com 10 itens e com 25 itens); Escala de Resiliência no Trabalho, Escala Breve de Coping Resiliente e Escala Breve de Resiliência. Conclusão: As escalas são instrumentos confiáveis e válidos que auxiliam na compreensão da resiliência em diferentes contextos. Nota-se a importância em estudar a resiliência, a fim de propagar uma estratégia eficaz para promoção de melhores condições de enfrentamento das adversidades no ambiente de trabalho.