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Anais - 26º CBCENF

Resumo

Título:
RETOMADA DO PROGRAMA HIPERDIA EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Relatoria:
Lais Fernanda de Lima Alcantara
Autores:
  • Thayres Oliveira Saraiva Santiago
  • Itamar Lages
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e a Diabetes Mellitus (DM) integram o grupo das Doenças Crônicas Não Transmissíveis e possuem alto risco de mortalidade. No estado de Pernambuco, entre 2018 e 2022, 75,73% das internações foram relacionadas à DM e 24,27% à HAS. Em Recife, no ano de 2023, 32,6% da população referiu diagnóstico para HAS, enquanto 8,3% para DM. Uma das estratégias da atenção primária à saúde para o acompanhamento e prevenção de danos a usuários que possuem essas comorbidades é o Programa de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos (HiperDia). OBJETIVO: Descrever os procedimentos de educação permanente e em saúde para reativação do HiperDia pela equipe da USF Maria Oliveira Leão. MÉTODO: Estudo descritivo de experiência ocorrido de Maio a Junho de 2024, na USF Maria Oliveira Leão, localizada no município de Abreu e Lima, durante o estágio supervisionado do curso de enfermagem da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças. O público-alvo foi constituído pelos usuários vinculados à USF, diagnosticados ou não com as comorbidades. Foram elaborados materiais educativos, tanto para fins de educação permanente com os agentes comunitários de saúde (ACS), como para a distribuição para a comunidade. Para adesão dos usuários, foram realizadas divulgações nas redes sociais, nas salas de espera e por meio dos ACS. RESULTADOS/DISCUSSÃO: Tendo em vista a inauguração da unidade, surgiu a necessidade de retomar o HiperDia, que ocorrerá quinzenalmente. Previamente ao evento, foi realizada uma capacitação com seis ACS sobre a importância de sua atuação frente ao controle e prevenção da hipertensão e diabetes, com distribuição de material educativo. O programa iniciou no dia 21/05 e contou com palestras ministradas por acadêmicas de enfermagem, duas enfermeiras e uma nutricionista. Foram distribuídos panfletos educativos e opções de lanches saudáveis. Além disso, houve aferição de pressão arterial e glicose e uma dinâmica para estimular o exercício físico. Houve, em média, 20 participantes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A partir disso, evidenciou-se a importância da educação em saúde frente ao controle e prevenção da HAS e da DM. Por meio desses espaços, a população é capaz de fortalecer seu autocuidado. Notou-se também que a capacitação realizada com os ACS foi essencial para auxiliá-los na identificação de fatores de riscos para essas doenças e para promover a adesão dos usuários, considerando seu vínculo com a comunidade.