Introdução: A insuficiência cardíaca aguda, é uma síndrome clínica complexa, na qual o coração é incapaz de bombear sangue de forma a atender às necessidades metabólicas e caracteriza-se com alterações rápidas de sintomatologia, resultando em necessidade de terapia urgente. Assim, equipes multidisciplinares são essenciais para reconhecer rapidamente sinais e sintomas, destacando a importância da enfermagem no cuidado ao paciente. Objetivo: Analisar as produções científicas acerca dos principais diagnósticos e intervenções de enfermagem utilizados em pacientes com quadro de insuficiência cardíaca aguda. Método: Revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados SCIELO, PubMed, LILACS e Scopus, a fim de responder a questão norteadora “Quais os diagnósticos e intervenções de enfermagem, e terminologias padronizadas de enfermagem, são utilizados em pacientes com quadro de insuficiência cardíaca aguda?”. A busca dos estudos foi realizada utilizando-se os descritores DeCS/MeSH “Insuficiência Cardíaca/Heart failure” e “Terminologia Padronizada em Enfermagem/Standardized Nursing Terminology”. Foram incluídos artigos publicados integralmente, entre 2014 e 2024, em língua inglesa ou portuguesa. Excluíram-se pesquisas de revisão, dissertação e que não apresentaram relação com o objeto de estudo. Resultados/Discussão: A investigação possibilitou encontrar 45 estudos, dos quais após a análise, restaram 5 estudos. As terminologias de enfermagem mais utilizadas foram a NANDA e a NIC. Os principais diagnósticos de enfermagem evidenciados, foram: débito cardíaco diminuído, intolerância à atividade e conhecimento deficiente. Em relação às intervenções de enfermagem, a monitorização hídrica e a monitorização dos sinais vitais predominam. Observa-se que os diagnósticos estão relacionados com a fisiopatologia e com os sintomas da doença, e que as intervenções estão associadas aos diagnósticos. Ademais, constata-se que os diagnósticos e intervenções encontrados, compreendem o indivíduo integralmente, através de parâmetros físicos, cognitivos e psicológicos, reiterando o cuidado holístico empregado pela equipe de enfermagem. Considerações finais: Evidencia-se a habilidade de identificação, avaliação e intervenção da enfermagem com base em diagnósticos e intervenções eficazes, que melhoram os resultados clínicos dos pacientes e promovem uma maior segurança e qualidade no cuidado prestado.