
Anais - 26º CBCENF
Resumo
Título:
COMPLICAÇÕES MAIS FREQUENTES NA SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA: UMA REVISÃO DOS ÚLTIMOS 10 ANOS
Relatoria:
Ana Carolina Rodrigues de Carvalho Maniçoba
Autores:
- Débora Rodrigues Santos da Silva
- Geórgia Maria Ricardo Félix dos Santos
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
Introdução: A Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) tem o intuito de monitorar, detectar e tratar possíveis complicações no pós-operatório imediato. É nesse período que os pacientes têm a maior probabilidade de apresentar alterações fisiológicas como: inconsciência, depressão cardiorrespiratória, ausência de sensação e tônus simpático, náuseas, vômitos e algias. Sendo necessário uma observação contínua e de cuidados específicos, sendo a maioria oferecidos pela equipe de enfermagem. Objetivo: Descrever, com base na literatura, as complicações que ocorrem na SRPA. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa. Incluíram-se estudos dos últimos 10 anos, em português e inglês, identificados na Literatura Latino-Americano e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Base de dados em Enfermagem (BDEnf), via Biblioteca Virtual em Saúde (BVS); PubMed; Google Acadêmico e Biblioteca Eletrônica Científica Online (SciELO). Para as buscas foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): enfermagem, “complicações pós-operatórios” e “recuperação pós-anestésica”, combinados com o operador booleano AND. A coleta de dados ocorreu nos meses de abril e maio de 2024. Resultados: Foram escolhidos 5 estudos para a realização desta pesquisa, publicados nos anos de 2014, 2018, 2019, 2021 e 2022, no idioma português. Após a leitura e análise das publicações, foram estabelecidas duas categorias: 1- complicações mais frequentes na sala de recuperação pós-anestésica e 2- fatores de risco e complicações associadas. A dor foi a complicação mais frequente e foi relatada como a pior experiência da vida dos pacientes. A complicação neurológica mais comum foi a hipotermia, seus sinais são inquietação tremores e extremidades frias e pálidas. A náusea foi a terceira mais frequente e é um dos principais efeitos adversos dos anestésicos. Já a quarta mais prevalente foi a hipotensão. A incidência dessas complicações está relacionada a condições clínicas pré-operatórias, a extensão da cirurgia, a temperatura da sala, o tipo de anestesia, a idade, o posicionamento, a ansiedade, ao sexo feminino e até mesmo o transporte para a SRPA. Conclusão: As complicações pós-operatórias representam um fator importante para a recuperação dos pacientes e para a qualidade dos cuidados de saúde. Portanto, é necessária a realização de mais pesquisas nessa área para aprofundar o conhecimento e melhorar as práticas de enfermagem.