Introdução: A vacinação é o método mais comum de causa de dor na infância, o que pode levar a não aceitação para imunização. Nesse contexto, os profissionais da saúde, especialmente a equipe de enfermagem, precisam usar estratégias para o manuseio da dor em sua prática profissional. Objetivo: o estudo foi identificar quais intervenções realizadas pela equipe de enfermagem para minimização do desconforto sobre a vacinação. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, do tipo descritiva e exploratória, a coleta de dados ocorreu em junho de 2024 realizada nas bases Medline, LILACS e PubMed, a partir dos descritores em inglês e português: “Criança”, “Vacinação” e “Enfermagem”. A busca encontrou um total de 3.655 artigos, sendo utilizado como critério de inclusão: textos completos, publicados nos últimos 5 anos, publicados em português, inglês e espanhol e como critério de exclusão: leitura do resumo e título e artigos duplicados, selecionados ao final 3 artigos. Resultados/discussão: Dessa forma, as intervenções de enfermagem para minimizar a dor durante a vacinação foram divididas em duas categorias: farmacológicas e não farmacológicas. As intervenções farmacológicas mais utilizadas foram as pomadas analgésicas de aplicação tópica. Já as intervenções não farmacológicas se dividem em processuais e psicológicas. Sendo, a principal intervenção psicológica a distração, liderada por enfermeiros, que utiliza meios como sacarose e brinquedos terapêuticos para diminuir a percepção de dor, favorecendo a redução da dor observada e relatada pela criança, além de diminuir o medo e a ansiedade sobre a administração com agulhas. Conclusão: A vacinação, portanto, é essencial para a prevenção de doenças na primeira infância, sendo crucial que os enfermeiros aprofundem seu conhecimento para que assim possam implementar intervenções que reduzam o desconforto durante a vacinação em crianças, diminuindo sua ansiedade e medo, aumentando a adesão infantil à vacinação e estimulando a prevenção da saúde.