Introdução: A assistência de enfermagem em cuidados paliativos desempenha um papel crucial na humanização do cuidado. Os cuidados paliativos, definidos pela Organização Mundial de Saúde em 1990 e redefinidos em 2002, são essenciais para melhorar a qualidade de vida de pacientes e familiares lidando com doenças crônicas e degenerativas, focando na prevenção e alívio da dor. Destacando que a assistência de enfermagem nesses casos vai além do conhecimento técnico, exigindo compreensão profunda da individualidade de cada paciente, enfatizando um relacionamento interpessoal que valoriza o indivíduo e contribui para a humanização do cuidado. Objetivo: Descrever a importância da assistência de enfermagem frente ao paciente em fase terminal. Material e Método: Trata-se de uma revisão de literatura, utilizando artigos publicados entre os anos de 2019 e 2024. Para selecionar os artigos foram utilizados os descritores: enfermagem, assistência, cuidado e paliativo. Resultados e Discussão: No contexto do cuidado de enfermagem, especialmente para pacientes terminais, é crucial valorizar aspectos subjetivos como a escuta empática, que permite ao paciente expressar seus sentimentos. A equipe de enfermagem deve desenvolver habilidades de escuta para melhor perceber as necessidades do paciente terminal, além de promover conforto através de cuidados de higiene, controle da dor e prevenção de complicações que possam aumentar o sofrimento do paciente e de sua família. Os cuidados paliativos devem ser adaptados às necessidades individuais do paciente, visando minimizar sintomas causados por doenças terminais como o câncer. Durante a fase terminal, o enfermeiro desempenha um papel crucial ao interagir com o paciente nos estágios emocionais como negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Dados recentes indicam que muitos brasileiros necessitam de cuidados paliativos, especialmente em unidades de terapia intensiva, onde a enfermagem desempenha um papel crucial na oferta de conforto e suporte. Considerações Finais: A enfermagem desempenha um papel essencial na promoção do bem-estar e na humanização dos cuidados paliativos, exigindo não apenas competências técnicas, mas empatia e habilidades interpessoais para atender às necessidades físicas, emocionais e espirituais dos pacientes e suas famílias. Esses cuidados não apenas melhoram a qualidade de vida do paciente, mas também são essenciais para diminuir o sofrimento físico e emocional durante o processo de terminalidade.