INTRODUÇÃO: A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) contribuiu na melhoria de implementação de cuidados relativos aos direitos reprodutivos e sexuais das mulheres. Contudo, apesar do avanço desta política e do melhor acesso a informações, ainda há déficit de conhecimento, principalmente dos jovens, sobre o uso dos métodos contraceptivos. OBJETIVOS: Discorrer acerca da importância da educação em saúde na anticoncepção. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão bibliográfica, conduzida por etapas, com os seguintes critérios de inclusão e exclusão: artigos publicados nos últimos cinco anos (2019-2024) nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e da biblioteca Scientific Electronic Library Online (SCIELO), no idioma português, entre maio e junho de 2024. Definidos descritores por meio do DeCS/MeSH, abordando os temas: Anticoncepção, Educação em Saúde e Saúde Sexual. RESULTADOS: Os artigos apresentaram a importância da educação sexual e do planejamento reprodutivo especialmente quanto à concepção e métodos anticoncepcionais. Também discutem as lacunas na educação sexual, como desafios na implementação de programas sobre o tema, abordagem não holística e insensível ao gênero e formação deficiente para futuros profissionais de saúde. Alguns artigos destacaram que, em mais de 60% da amostra de adolescentes, não foi utilizado preservativo em uma relação sexual. Outro estudo destaca que muitos adolescentes possuem informações incompletas e incorretas sobre contracepção. CONCLUSÃO: A educação em saúde é fundamental para a promoção da saúde sexual e reprodutiva. Executar estratégias educativas podem capacitar indivíduos a tomar decisões informadas, reduzir a incidência de gravidezes indesejadas e ISTs, e promover uma saúde sexual e reprodutiva mais segura e consciente.