INTRODUÇÃO: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) afeta um em cada três adultos no mundo, podendo causar acidente vascular encefálico, infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca, danos renais e outras enfermidades. Por ser uma condição muitas vezes silenciosa, é fundamental orientar a população sobre rastreio, controle e mudança de hábitos, a fim de prevenir complicações. OBJETIVO: Relatar a experiência de uma ação de educação em saúde sobre complicações da HAS em um shopping de Fortaleza-Ceará. METODOLOGIA: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, baseado na execução de uma ação de educação em saúde sobre HAS em junho de 2024, realizada por integrantes da Liga Acadêmica de Enfermagem em Cuidados Críticos vinculada à Universidade Federal do Ceará (UFC). A atividade ocorreu em um shopping de Fortaleza e incluiu a distribuição de folders informativos e um jogo da memória, contendo as principais complicações da HAS, formas de prevenção e rastreio. Ambos os instrumentos foram elaborados com linguagem simples e imagens claras, para facilitar o entendimento da população geral. Além disso, houve o oferecimento do serviço de aferição de pressão arterial pelos graduandos de enfermagem. RESULTADOS: A ação teve duração de 2h30min e contemplou cerca de 30 pessoas, as quais estavam no referido shopping, como funcionários e clientes. O público se mostrou colaborativo devido à gratuidade, qualidade e praticidade dos serviços oferecidos, o que foi perceptível através da efetiva troca de relatos e informações entre os discentes e os participantes. O jogo da memória se mostrou uma alternativa interessante no caso de idosos, pois não só adicionou conhecimentos, como também teve a função de exercitar funções cognitivas, que tendem a entrar em declínio no processo de envelhecimento. De acordo com as aferições realizadas, algumas apresentaram alterações. Diante disso, tais clientes foram orientados quanto ao tratamento e acompanhamento necessário. Ademais, a população afirmou achar pertinente essa estratégia de educação em saúde, tendo em vista a alta recorrência de HAS. CONCLUSÃO: Observou-se um impacto positivo da ação, com o público sanando dúvidas sobre a temática e mostrando disposição em rastrear e controlar a HAS. A experiência de lidar com o público e educar em saúde também contribuiu de modo inestimável para os conhecimentos e formação acadêmica dos alunos extensionistas.