INTRODUÇÃO: O HIV (Vírus da imunodeficiência humana) compromete o sistema imunológico e aumenta o risco de doenças. Em gestantes, a infecção do HIV afeta severamente a qualidade de vida e tem impactos adversos para mãe e filho, especialmente se o diagnóstico é tardio. A prevenção eficaz da transmissão vertical depende do diagnóstico precoce e do cuidado de qualidade às gestantes infectadas. Profissionais de enfermagem desempenham um papel crucial nesse cuidado, através de intervenções que incluem promoção da saúde, prevenção de doenças, e recuperação do paciente. OBJETIVO: Avaliar o impacto das intervenções de enfermagem no cuidado de gestantes portadoras do vírus da imunodeficiência humana. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura, exploratória de abordagem qualitativa realizada através de artigos científicos selecionados no mês de junho de 2024, a partir das bases de dados: BVS e Pubmed. Foram utilizados os seguintes descritores DE CIENCIAS DA SAÚDE: “Gestantes”, “Cuidados de Enfermagem”, e “Soropositividade para HIV”. Aplicando-se os filtros: Artigos publicados nos últimos 5 anos, idioma português. Foram encontrados 18 artigos e após leitura na íntegra foram selecionados 5 para compor a amostra dessa revisão. RESULTADOS/DISCUSSÃO: Durante a gestação, os enfermeiros têm um papel crucial no pré-natal, oferecendo intervenções que favorecem um desfecho positivo para mãe e bebê, especialmente para gestantes com HIV. Essas gestantes necessitam de cuidados especiais, com estratégias para reduzir o impacto emocional, fortalecer a saúde e promover a autoestima. A assistência de enfermagem é essencial para reduzir a transmissão vertical do HIV e melhorar a qualidade de vida das gestantes. Para controlar essa transmissão, é necessário intensificar a prevenção, ampliar o acesso ao diagnóstico, descentralizar os serviços e investir na qualificação profissional. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A partir dos estudos analisados, ficou evidente que é necessário aprimorar a formação de enfermeiros que atendem gestantes soropositivas, com foco em educá-las e orientá-las sobre as opções terapêuticas disponíveis. Além disso, é crucial criar um espaço para diálogo sobre a convivência com a doença e os cuidados necessários para sua saúde. A implementação dessas práticas não apenas promove um processo gestacional saudável, mas também melhora a qualidade de vida das gestantes, reduzindo os riscos associados à doença.