INTRODUÇÃO: A Lei 14.510/2022 fomenta, de forma legalizada, a independência ao profissional de saúde para realização das práticas de telessaúde, voltadas prioritariamente para a assistência segura e de qualidade, bem como liberdade e independência do seu uso. Com isso, a Resolução COFEN Nº 696 de 2022 trouxe a normatização da prática de telenfermagem, com o estabelecimento de regras para a atuação da consulta em saúde por meio digital. OBJETIVO: Discorrer sobre a utilidade e benefícios promovidos pela continuidade da prática da telenfermagem após o cenário de pandemia. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa com busca na literatura atual, realizada durante no mês de junho de 2024. Foram buscados artigos que descrevam a aplicabilidade e benefícios da teleenfermagem no cenário atual de saúde, nas base de dados Medline via Pubmed e SciELO, através dos descritores “nursing” e “telehealth”, com o operador booliano AND. Com a inclusão de estudos completos e gratuitos, excluindo aqueles duplicados e em línguas desconhecidas, tivemos, para a análise final, 12 estudos utilizados para construir os resultados. RESULTADOS: A telenfermagem atualmente simboliza uma ferramenta valiosa na melhoraria do acesso aos cuidados de saúde, especialmente para populações em áreas rurais ou com mobilidade limitada. Com isso, seu potencial de reduzir custos e melhorar os resultados de saúde dos pacientes através de intervenções mais rápidas e personalizadas merecessem ser destacados. Dentre as diversas formas de abordagens e vantagens, podemos citar a gestão de doenças crônicas e acompanhamento de pacientes, consultas por meio de videoconferências, educação em saúde a distância e revisão e orientação de regimes de medicação dos pacientes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que a utilização deste recurso positivamente consolida questões relacionadas a orientação, suporte, promoção e prevenção à saúde. Entretanto, alguns desafios ainda são pontuados, como o tratamento de questões éticas e a responsabilidade legal associada ao atendimento à distância. É importante garantir que a tecnologia seja confiável, mantenha os dados dos pacientes protegidos e que o cuidado fornecido atenda aos mesmos padrões de qualidade do atendimento presencial.