
Anais - 26º CBCENF
Resumo
Título:
OBSERVAÇÃO DE OPORTUNIDADES DE HIGIENE DE MÃOS EM UM HOSPITAL INFANTIL BRASILEIRO
Relatoria:
Higor Pacheco Pereira
Autores:
- Izabela Linha Secco
- Mitzy Tannia Reichembach Danski
- Juliana Szreider de Azevedo
- Vanessa Morges Tosi
- Elisangela Dalmaz Freitas
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A auditoria da higiene das mãos (HM) por meio de observação direta é considerada o padrão-ouro para avaliar a adesão e a técnica correta, fazendo parte da estratégia multimodal da Organização Mundial de Saúde. Objetivo: Avaliar a adesão à HM no hospital por momento, por setor crítico e categoria profissional, em agosto de 2023. Metodologia: Através de um aplicativo disponível para esta finalidade, o Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar observa diariamente com o time de HM, as oportunidades realizadas e perdidas do procedimento. Ao final do mês, o aplicativo gera relatórios e gráficos mostrando a adesão por profissional (técnico em enfermagem, enfermeiro, fisioterapeuta, médico e outros); por setor crítico (Unidades de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica); e de acordo com os cinco momentos preconizados (antes do contato com o paciente, antes de realizar procedimento asséptico, após exposição a fluídos corporais, após o contato com o paciente e após o contato com áreas próximas). Resultados: Em agosto de 2023, totalizaram 129 observações de HM, sendo que 107 foram realizadas e 22 foram perdidas. Na categoria profissional envolvido, observou-se que o enfermeiro é o que mais realiza a higienização (95,56%), seguido do fisioterapeuta (87,5%), médico (82,61%) e técnico em enfermagem (71,7%). No item de aproveitamento dos cinco momentos, a adesão foi maior após o contato com o paciente (91,11%), antes de tocar o paciente (82,26%), após exposição a fluídos corporais (80%), após o contato com áreas próximas (66,67%) e antes de procedimento asséptico (63,64%). Por fim, a análise por setor demonstrou que a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal lidera a adesão das boas práticas com 93,18% de oportunidades realizadas, seguida da UTI Pediátrica (81,82%) e Enfermarias (36,84%). Conclusão: Apesar de existirem cinco momentos oportunos de HM, ainda verifica-se que a maioria dos profissionais reconhece o antes e após o contato com o paciente os mais importantes. Também foi observado que a equipe técnica carece de maior sensibilização para a HM e que se faz urgente a capacitação das equipes das Enfermarias nessa temática. Portanto, a auditoria de um time multidisciplinar especializado proporciona uma interpretação mais assertiva e permite a criação de planos de ação direcionados às necessidades da instituição, proporcionando a segurança do paciente.