Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
SUPORTE BÁSICO DE VIDA: PRIMEIROS SOCORROS À VÍTIMA DE PCR E OVACE
Relatoria:
Letícia Costa Santos
Autores:
- Laura Lizandra Borjes do Lago Silva
- Beatriz de Lima Menezes
- João Vitor de Jesus Andrade
- Thais Catharine Silva Barreto
- Ana Cristina Freire Abud
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Parada Cardiorrespiratória (PCR) é considerada uma das emergências cardiovasculares de grande prevalência e com morbidade elevada. A estimativa é que cerca de 200 mil pessoas por ano, no Brasil, são vítimas de PCR, sendo 50% dos casos em ambientes extra-hospitalares. Após a identificação de uma situação de PCR é necessário que o protocolo de Suporte Básico de Vida (SBV) seja imediatamente iniciado, sendo imprescindível, portanto, o treinamento de leigos para Reanimação Cardiopulmonar (RCP), uma vez que aumenta as possibilidades de sucesso. A OVACE (Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho) é responsável por 84% dos acidentes em crianças menores de cinco anos e a principal causa de morte acidental de bebês de até um ano de idade. Dito isso, a capacidade de identificação precoce e prevenção mostra-se indispensável, tendo em vista as consequências de lesões permanentes e, até mesmo, o óbito em vítimas. OBJETIVO: Instruir participantes quanto ao manejo correto no SBV à vítima de PCR e OVACE. MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência sobre o minicurso realizado na 47° Semana Brasileira de Enfermagem do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Sergipe, ocorrido em 04/05/2023, no turno matutino, para acadêmicos da graduação e profissionais da saúde, estimando um público de 25 pessoas. Iniciou-se com a orientação teórica abordando os temas: Como identificar uma PCR; Os elos da cadeia de sobrevivência; Quando e como realizar a manobra de reanimação, seguindo as orientações da American Heart Association (AHA). Em seguida, ocorreu a divisão em 4 estações, realizando, em cada uma, a prática das manobras previamente ensinadas. RESULTADOS: Durante as quatro estações práticas, que abordaram, respectivamente, ventilação, compressões torácicas no adulto, compressões torácicas e OVACE em criança menor de 2 anos e OVACE em adultos e crianças maiores de 2 anos, foi possível constatar a evolução dos participantes em relação a confiança no procedimento, correção da técnica e agilidade da ação. Todos os presentes realizaram a prática de todas as técnicas, devido ao rodízio coordenado pela comissão organizadora. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Por meio do desempenho dos participantes, foi possível evidenciar a importância da aplicação do treinamento sobre PCR e OVACE, tendo em vista que essa abordagem pode minimizar as consequências, sobretudo, fatais em vítimas de PCR e OVACE.