Introdução: O vírus da imunodeficiência humana (HIV) é um agente infeccioso que ataca o sistema imunológico, causando a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). A sua transmissão acontece por meio de relações sexuais, desprotegidas com pessoa soropositiva, pelo compartilhamento de perfuro cortantes contaminados, mãe soropositiva sem tratamento para o filho durante a gestação, parto e amamentação. Tida como um grave problema na sociedade, sendo atualmente uma preocupação a nível global por apresentar um notório crescimento no número de casos. Objetivo: Destacar a importância da formação humanizada do enfermeiro no cuidado a pacientes com HIV/AIDS. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, na qual utilizou-se as bases de dados eletrônicos para busca da literatura: Google Acadêmico, PubMed e SciELO. A busca foi realizada utilizando os descritores, cuidados de enfermagem, humanização da assistência e HIV sendo conectados pelo operador boleano AND, sendo incluídos estudos que abordam o papel da enfermagem frente ao portador de HIV/AIDS e humanização da assistência, publicados entre os anos de 2018 a 2023, de acesso livre, nos idiomas português e inglês e excluídos estudos que não retratam a temática abordada. Resultados: Com base nos descritores foram selecionados 20 artigos, e ao serem submetidos aos critérios de exclusão, foram excluídos 8 artigos, tendo como amostra final 12 artigos. Ao analisar individualmente cada artigo, observou-se que a educação contínua humanizada é imprescindível na formação do enfermeiro, uma vez que estes tornam-se o apoio para encorajar o portador do vírus no enfrentamento da doença, dando suporte às necessidades dos cuidados para equilibrar o organismo, sendo necessário agir de forma humanizada e empática com o portador para haver continuidade do tratamento, construindo uma relação de confiança, vislumbrando um meio de assistência qualificada, para lidar com suas preocupações e angústias. Considerações Finais: Com base nos estudos dos artigos selecionados, observou-se que o compromisso humanizado na formação dos enfermeiros, é um fator essencial que influencia de forma direta na redução do estigma associado ao HIV/AIDS, uma vez que tem como objetivo diminuir os impactos causados aos portadores do vírus, oferecendo-os suporte emocional e um tratamento adequado baseado na empatia e na qualidade de vida.