INTRODUÇÃO: A higiene das mãos no ambiente hospitalar é o método indispensável para prevenir a transmissão de microrganismos e, com isso, diminuir a propagação de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) entre os pacientes e profissionais da saúde. A higiene simples, com sabonete e água, e a higienização antisséptica com preparação alcoólica devem ser realizadas, por exemplo, antes e após contato com o paciente ou área próxima a ele, a fim de minimizar a proliferação de infecções hospitalares. OBJETIVO: Relatar a experiência da participação em uma educação em saúde sobre higiene das mãos em um hospital público e de ensino no Piauí. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, acerca da participação em uma ação educativa sobre Higiene das Mãos, realizada pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) em parceria com extensionistas de um projeto de extensão Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde – PROINFEC. As ações foram destinadas às equipes multiprofissionais em setores de internação do hospital em alusão ao Dia Mundial da Higiene das Mãos e contou com a colaboração de extensionista do curso de enfermagem, do 5º ao 8° período, que participaram de uma rápida reunião de planejamento antes da prática. RESULTADOS: A ação foi realizada nos próprios postos de enfermagem da instituição, em forma de roda de conversa. Foram utilizados recursos como: materiais impressos com mitos e verdades sobre a higiene das mãos, método mais adequado para cada situação e passo a passo correto para higiene das mãos. Após a exposição do assunto, foram realizadas perguntas aos profissionais sobre o tema e uma premiação simbólica. A atividade permitiu transmitir aos profissionais, principalmente às equipes de enfermagem, informações atuais sobre a importância da higiene das mãos no ambiente hospitalar com o fito de minimizar a transmissão das IRAS. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Participar da atividade educativa possibilitou aos estudantes o desenvolvimento de habilidades com a comunicação, como utilizar metodologias ativas na educação em saúde, aprofundar o conhecimento sobre prevenção e controle de IRAS e, principalmente, refletir sobre uma prática tão simples, mas que salva vidas. Nós, futuros enfermeiros, precisamos dessa possibilidade de reflexão que o projeto de extensão proporciona, ou seja, o desenvolvimento do senso crítico e reflexivo sobre os problemas de saúde e capacidade de aprender a aprender.