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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
TECNOLOGIA EDUCATIVA PARA O DESCARTE ADEQUADO DE RESÍDUOS MEDICAMENTOS
Relatoria:
ELISVÂNIA NUNES BRAZ
Autores:
  • BENEDITO CÁSSIO DA TRINDADE PEREIRA
  • BENEDITO DO CARMO GOMES CANTÃO
  • DERICK GOMES OLIVEIRA
  • ELIANE DE SOUZA GUIMARÃES
  • JOSE ANTÔNIO RIBEIRO GARCIA
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
A cultura da automedicação é uma realidade latente no Brasil a fora. O uso desordenado de medicamentos se deve, em boa medida, pelo rápido acesso às medicações. Segundo pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), por meio do Instituto Datafolha, constatou-se que a automedicação é um hábito comum a 77% dos brasileiros, o que torna a sociedade brasileira consumidores desenfreados de medicamento não prescritos. Desse modo, este trabalho tem como objetivo produzir uma tecnologia com vistas a orientar usuários das Unidades Básicas de Saúde, do município de Tucuruí no Estado do Pará, sobre o descarte correto de resíduos medicamentosos. Para isso o percurso metodológico se deu a partir das seguintes estratégias, a saber: a) Visitação nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nas Secretarias de Vigilância Sanitária e de Saúde do Município; b) Entrevistas com usuários, das UBS, que fazem uso de medicamentos de uso contínuo; c) produção de recurso para orientar o descarte de resíduo medicamentoso d) palestras orientadas com recurso tecnológico produzido. Os resultados se traduzem pelas seguintes constatações: A secretária de Vigilância Sanitária responsabiliza-se somente pelo recolhimento dos resíduos medicamentosos originados das UBS’s e locais responsáveis por prover serviços públicos de saúde. Constatou-se ainda que nas próprias UBS’s não existem ponto de coleta destes resíduos para que os usuários descartem os seus próprios resíduos medicamentosos. No município como um todo, com uma população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 116.605 habitantes apenas duas farmácias disponibilizam pontos de coleta. As entrevistas nas UBS’s evidenciaram que os resíduos medicamentosos são descartados em locais considerados inadequados. O recurso tecnológico produzido orienta o descarte selecionado de resíduos medicamentosos separando-os em: blister, restos de medicamentos e medicamentos vencidos para posterior coleta da Secretaria de Vigilância do município responsável pela coleta dos resíduos nas UBS’s. O uso do recurso tecnológico orienta o descarte didaticamente e facilita a compreensão dos efeitos prejudiciais a curto e longo prazo que tal ação provoca no meio ambiente e na vida em sociedade. Os medicamentos em si são considerados resíduos químicos, propensos à bioacumulação, resistentes às chuvas e temperaturas, podendo contaminar o solo, ar e água, portanto o enfrentamento desta problemática é questão inadiável.