A infecção por COVID-19 acomete todas as faixas etárias e o risco de agravamento da doença aumenta à medida que a idade avança, assim, idosos são considerados populações vulneráveis, pois podem ter várias doenças crônicas, têm o processo de envelhecimento do sistema imunológico, além de enfrentarem risco mais elevados para infecção e consequentemente por sequelas pós-COVID. O estudo teve como objetivo descrever a presença de doenças crônicas e vacinação para o Coronavirus em idosos usuários da atenção básica que tiveram COVID 19 do município de Pontal do Araguaia-MT. Caracteriza-se como uma pesquisa de cunho quantitativo, descritiva e exploratória. Realizou-se visitas domiciliares e aplicação de questionários com 30 idosos, utilizou-se da estatística descritiva pelo programa Microsoft Excel. A pesquisa teve aprovação Comitê de Ética em Pesquisa do Campus Universitário do Araguaia, Universidade Federal de Mato Grosso CAEE: 65680922.7.0000.5587 e número do parecer: 5.912. 563. Os resultados parciais demonstraram que houve predomínio do sexo feminino com 56,7% e 43,3% masculino, destes idosos 96,7% moravam com familiares e 3,3% morava sozinho. Na questão aposentadoria, identificou que 66,7% da amostra era aposentada. Já em relação a presença de doenças crônicas 60% disseram apresentar Hipertensão Arterial Sistêmica e 13% apontou ter Diabetes Mellitus, tais condições clínicas têm alta prevalência em idosos e são consideradas situações de saúde pública. No que diz respeito a vacinação, 66,7% tinham tomado ao menos a primeira dose antes de testar positivo para COVID-19. Nesse sentido, vale salientar que o processo de imunização representa uma atividade de saúde eficaz e segura, além de gerar benefícios de proteção individual e coletiva, na questão da COVID-19 é importante destacar que mesmo após a vacinação, a manutenção de alguns cuidados são necessários ainda mais levando em consideração a população idosa com presença de comorbidades. Conclui-se com estes resultado que os idosos em situações normais de vida já apresentam fragilidades em relação ao processo de saúde e adoecimento, sendo assim necessário uma investigação criteriosa nesta população que teve COVID-19 para analisar se existem sequelas pós-COVID.