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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
PREVALÊNCIA DA AMAMENTAÇÃO E APOIO EMOCIONAL DO PAI DA CRIANÇA EM PUÉRPERAS ADULTAS E ADOLESCENTES
Relatoria:
JOYCE WADNA RODRIGUES DE SOUZA
Autores:
  • Saionara Maria Aires da Câmara
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O aleitamento materno (AM) é um direito humano básico, com repercussões diretas nas condições de vida e saúde das populações. Associado a sua adesão, estão estratégias educativas durante a gestação, suporte de profissionais de saúde - especialmente a enfermagem - e o fortalecimento da rede de apoio na sua promoção. Objetiva-se relacionar a prevalência da amamentação em puérperas adultas e adolescentes primíparas e a percepção de apoio emocional pelo pai da criança. Método: Estudo de delineamento transversal, que utilizou dados de 86 participantes do Projeto AMOR: sendo 42 adolescentes (13-18 anos) e 44 adultas (23-28 anos), primigestas, residentes da região do Trairi do Rio Grande do Norte. As participantes foram avaliadas entre 4-6 semanas pós-parto se ainda estavam amamentando; se o bebê estava em aleitamento materno exclusivo (AME); e se o pai da criança fornecia apoio emocional. Para a análise estatística, utilizou-se o teste de Mann-Whitney, para os dados não normais. Para as variáveis categóricas, foi utilizado o teste qui-quadrado e teste exato de Fisher para células <5. Foi considerado o intervalo de confiança de 95% e p<0,05. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (CEP-FACISA) com parecer nº 2.628.406. Resultados: Na análise da associação entre as adolescentes que estavam amamentando: 97,2% (P =0,099) recebiam apoio emocional do pai da criança; já as adultas que estavam amamentando, não houve relato de falta de apoio emocional do pai da criança. Ao todo 98,8% (P =0,094) das puérperas que estavam amamentando recebiam apoio emocional do pai da criança; em contraponto, 75% das que não amamentavam no momento da avaliação, recebiam apoio emocional do genitor da criança. Sobre as adolescentes que estavam em AME: 96,8% recebiam suporte emocional do pai da criança e 3,2% não; já as adultas em AME: todas responderam “sim”. No total - 98,4% (P =0,440) que estavam em AME receberam suporte e das que não estavam foram 95,2%. Discussão: Como elucidado em outros estudos, as mães amamentam de forma prolongada quando recebem apoio emocional. A participação da figura do do pai pode representar um fator essencial para a efetivação do AME e consequentemente diminuição do desmame precoce. Conclusão: O incentivo e identificação da associação de prevalência do AM à fatores determinantes, como o apoio emocional do genitor da criança, são aspectos fundamentais da atuação da enfermagem.