Introdução: A gestação apresenta-se como um período de inúmeras mudanças na vida de uma mulher para além de alterações fisiológicas. Diante da descoberta de uma gravidez, a busca por um acompanhamento pré-natal de qualidade, garantido por políticas públicas, assegura ao binômio mãe-bebê uma gestação saudável. Além de procedimentos mínimos que devem ser oferecidos a todas as mulheres durante a gestação, é imprescindível que exista dentro da rotina do pré-natal atividades educativas que promovam a construção do conhecimento por meio da educação em saúde que viabilizem bons desfechos no parto e nascimento. Objetivo: reconhecer a importância da educação em saúde no pré-natal para bons desfechos no parto e nascimento. Metodologia: trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, acerca de ações de educação em saúde instituídas durante as consultas de pré-natal durante estágio supervisionado obrigatório em uma unidade básica de saúde em um município paraibano no ano de 2022. Resultados: Diante um crescente número de ocorrências de violências contra o binômio mãe-bebê em cenário obstétrico, os quais ferem os direitos da mulheres e das crianças, realizaram-se ações de educação em saúde como rodas de conversa e pré natais coletivos abordando conteúdos como: construção de plano de parto, golden hour, aleitamento materno e violência obstétrica. Os conteúdos abordados trouxeram discussões para a realidade das mulheres usuárias da unidade básica de saúde, elucidando questionamentos assim como permitindo novos desfechos para o parto. Neste ínterim, a realização de atividades educativas durante as consultas de pré-natal garantem que as mulheres e familiares possuam autonomia e empoderamento acerca de assuntos relacionados ao parto e puerpério. Considerações Finais: A educação em saúde como estratégia possibilita a humanização do parto e nascimento assim como garante o empoderamento das mães e famílias ao encontro de bons desfechos maternos e neonatais.