Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
FATORES DE RISCO DO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM PRESSÃO ARTERIAL INSTÁVEL EM MULHERES PRIVADAS DE LIBERDADE
Relatoria:
Mariana Luiza de Acioly Rodrigues
Autores:
- Nayhara Rayanna Gomes da Silva
- Beatriz Rodrigues da Silva
- Gabrielle Pessôa da Silva
- Francisca Márcia Pereira Linhares
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Há uma tendência mundial no aumento do número de mulheres em privação de liberdade (MPL). O adoecimento dessas mulheres é intensificado pelos fatores ambientais como: espaço limitado e superlotado, relações conflituosas e ambiente estressante. Entre as Doenças Crônicas Não Transmissíveis, as cardiovasculares apresentam taxas mais elevadas nesta população, como a elevação da pressão arterial Objetivo: Identificar a prevalência dos fatores de risco (FR) do Diagnóstico de Enfermagem Risco de pressão arterial instável em MPL. Metodologia: Pesquisa quantitativa, descritiva, exploratória, transversal, realizada com 50 MPL na Colônia Penal Feminina do Recife, localizada em Recife-PE. O instrumento de coleta de dados é composto por duas partes: 1) dados sociodemográficos e clínicos para caracterização das mulheres e 2) fatores de risco do Diagnóstico e as respectivas definições conceituais e operacionais que foram validadas por juízes. Resultados: Os dados foram inseridos no banco de dados Excel, para analisar as variáveis sociodemográficas e os FR. Observou-se nas MPL a prevalência 49(98%) de conhecimento insuficiente sobre os FR de pressão arterial instável, 40(80%) apresentou excesso de peso, circunferência abdominal com média de 93,238 cm, correspondendo ao excesso de gordura e IMC em média de 28,5294, correspondendo ao sobrepeso. Em relação aos demais fatores, 48(96%) das mulheres são sedentárias, 25(50%) consomem alimentação hipercalórica e 29(58,8%) consomem alimentação hipersódica. Já em relação ao tabagismo, 32(64%) mulheres fumam, e ainda, apresentam ansiedade 38(76%), estresse 40(80%), uso nocivo de substâncias ilícitas 27(54%) e uso de álcool 2(4%). Ademais, foi possível identificar a prevalência da insônia por 30(60%), além do diagnóstico de alterações como a dislipidemia 6(12%), diabetes 6(12%), síndrome metabólica 4(8%), transtorno de estresse pós-traumático 2(4%), doença cardiovascular 17(34%), indivíduos com histórico familiar de hipertensão arterial 27(54%). Dessas mulheres, todas estão em situação de vulnerabilidade social (100%), onde 23 apresentavam idade superior a 30 anos. Considerações Finais: A pesquisa permitiu verificar os FR para a instabilidade da pressão arterial mais prevalentes nas MPL, os quais poderão embasar os enfermeiros e profissionais de saúde das instituições prisionais nas ações de educação em saúde para prevenção desses, permitindo que sejam colocados em prática os preceitos estabelecidos pela PNAISP.