INTRODUÇÃO: Durante o processo gestacional, várias mudanças fisiológicas ocorrem para suprir as demandas de uma nova vida que está sendo gerada. É um processo complexo que pode desencadear em algumas alterações patológicas como a presença da Diabetes Mellitus Gestacional (DMG). As gestantes e o feto podem estar suscetíveis a algumas complicações. Dessa forma, estudos relacionados a essa patologia, precisam ser desenvolvidos, com a finalidade de melhorar o cuidado a essas pacientes. Uma das formas de identificar a doença, é a realização de consultas de pré-natal, as quais permitirá a solicitação de exames específicos para cada trimestre gestacional (glicemia de jejum e Teste Oral de Tolerância a Glicose). Neste cenário, o enfermeiro desempenha papel primordial, pois realiza o acompanhamento destas pacientes de forma intercalada com o médico e pode não apenas identificar os casos de DMG, como por exemplo, realizar orientações quanto a alimentação, prática de exercícios físicos ou encaminhamentos para outros especialistas. OBJETIVO: Relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem ao implementarem a Sistematização da Assistência de Enfermagem a uma paciente com diabetes mellitus gestacional. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência e descreve as atividades realizadas por acadêmicos de enfermagem durante o estágio supervisionado na disciplina “Processo de Cuidar na Saúde Sexual e Reprodutiva”, que é vinculada ao curso de graduação em enfermagem de uma universidade pública federal. As práticas de enfermagem foram realizadas em maio de 2023 e supervisionadas por profissionais enfermeiros. RESULTADOS: Durante os estágios, foram traçados os principais diagnósticos, os resultados esperados e as intervenções de enfermagem, com o uso das taxonomias de enfermagem (NANDA-I, NIC e NOC), levando em consideração as reais necessidades da paciente durante sua avaliação, possibilitando ao acadêmicos experienciarem na prática, o que haviam estudado teoricamente na disciplina. Este momento foi enriquecedor para os acadêmicos, pois permitiu executarem seu raciocínio clínico quanto a identificação dos diagnósticos prioritários a paciente, bem como aprimorarem suas habilidades e competências direcionadas a humanização, a comunicação e gestão do cuidado. CONCLUSÃO: Os estágios permitiram aos discentes evidenciarem a potencialidade e autonomia do profissional de enfermagem para intervir em problemas reais, como o manejo de paciente com DMG.