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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA IDENTIFICAÇÃO DE TRANSTORNOS MENTAIS DURANTE A GESTAÇÃO E PUERPÉRIO: PERFIL
Relatoria:
MARIA FLÁVIA DE SOUSA
Autores:
  • Ana Vitória Alves de Barros
  • Arthur Felipe Rodrigues Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
INTRODUÇÃO:A atenção básica é uma das portas de entrada para o cuidado em saúde mental na RAPS e deve ser entendida como um campo de intervenção prioritário, apresenta cerca de 20% dos atendimentos relacionados a queixas de transtornos mentais e tem a oportunidade de atuar não só na unidade de saúde, mas também no espaço social onde a comunidade vive (SILVA, et al. 2021). Segundo Barroso, Sousa e Vieira (2021) “Como consequência da complexidade da sua intervenção, os enfermeiros têm necessidade de serem detentores de uma elevada qualificação técnica, científica e ética.” Sendo assim, é de fundamental importância a construção e o desenvolvimento das competências profissionais para um adequado exercício profissional. OBJETIVOS: Objetivou-se Analisar o perfil profissional dos enfermeiros da Estratégia Saúde da Família (ESF), que participaram da pesquisa: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA IDENTIFICAÇÃO DE TRANSTORNOS MENTAIS DURANTE A GESTAÇÃO E PUERPÉRIO. RESULTADOS E DISCURSSÃO: O estudo foi realizado com 10 enfermeiros que compõem a equipe de saúde da família, da cidade de Campina Grande, Paraíba. No tocante à idade: 30% dos enfermeiros participantes têm 30-40 anos de idade, 60% têm 40-50 anos de idade, e 10% têm 50-60 anos de idade. 100% dos participantes são do sexo feminino. Com relação ao tempo de formação acadêmica 30% formou-se a menos de 10 anos, e 70% formou-se a mais de 10 anos. Quanto ao tempo de atuação na atenção básica: 30% trabalha em ESF a menos de 10 anos, e 70% trabalha em ESF a mais de 10 anos. No total 100% dos enfermeiros possuem pós graduação, porém apenas 20% são voltados para a área de atenção básica. Com relação a educação permanente, 100% dos profissionais afirmam não terem recebido nenhum tipo de capacitação para identificação de sinais e sintomas de transtornos mentais em gestantes ou puérperas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que os profissionais da ESF carecem de uma mudança na formação e qualificação, auxiliando no conhecimento de estratégias inovadoras de cuidar, e ferramentas que facilitem e padronizem a assistência em saúde mental para que possam acolher e atender as pessoas em condições de sofrimento mental de forma integral.