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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
PAPEL DA ENFERMAGEM NO INCENTIVO A AMAMENTAÇÃO SIMBÓLICA IMAGINÁRIA EM MULHERES SOROPOSITIVAS
Relatoria:
Maria Eduarda Campos Amaral Siqueira
Autores:
  • Maria Eduarda Belicio da Silva
  • Daniel Cosmo Macena Filho
  • Humberto Ferreira Pessôa Deodoro
  • Bruna de Oliveira Vitorino
  • Rosário Antunes Fonseca Lima
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A amamentação promove inúmeros benefícios para o binômio mãe-filho. Entretanto, em casos de mulheres que apresentam a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana(HIV) a amamentação torna-se desaconselhável, devido à taxa de transmissibilidade pelo leite materno. Com isso, as puérperas enfrentam inúmeros sentimentos conflitantes frente a impossibilidade de amamentar, dessa forma a enfermagem possui um papel primordial no incentivo a estratégias que promovam a amamentação simbólica proporcionando o aumento do vínculo mãe-bebê e a oferta de apoio emocional. OBJETIVOS: Realizar uma revisão da literatura acerca do papel da enfermagem no acolhimento e fortalecimento do vínculo de mulheres soropositivas impossibilitadas de amamentar. MÉTODO: Concerne em uma revisão da literatura descritiva realizada na Biblioteca Virtual em saúde(BVS) e Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica (MEDLINE) com a utilização dos seguintes Descritores em Ciências e Saúde (DeCS): “amamentação”, “HIV”, “puérperas” na língua portuguesa e inglesa. Foram utilizados artigos entre 2014 a 2023, obtendo-se oito artigos, dos quais para a elaboração dessa revisão empregou-se quatro artigos, sendo excluídos outros quatro pois não se relacionam diretamente com a temática. RESULTADOS: A ideia pré-concebida socialmente que a amamentação é a única forma do fortalecimento do binômio mãe-filho torna-se um empecilho para as puérperas soropositivas se adaptarem à impossibilidade da amamentação. Por conseguinte, essas mulheres vivenciam culpabilidade por sua sorologia, sentimentos de angústia e tristeza. Entretanto, estratégias têm sido incentivadas por enfermeiros de forma a fortalecer o vínculo mãe-filho entre elas a amamentação simbólica imaginária, que consiste em promover a escuta qualificada, apoio emocional, promoção do contato pele a pele, incentivo ao cuidado e a interação durante todo o processo da alimentação ultrapassando o viés da fórmula infantil mas com o enfoque na criação da conexão. CONCLUSÃO: Torna-se necessário a desmistificação da amamentação como sendo apenas o processo fisiológico, mas que está ligado ao estabelecimento da conexão entre mãe e filho através do cuidado, contato e afeto. Para a efetivação desse processo o enfermeiro possui papel chave na promoção da amamentação simbólica, acolhimento humanizado, de forma promover o bem-estar da puérpera soropositiva e diminuir as angústias enfrentadas nesse processo.