INTRODUÇÃO: Em novembro de 2009 foi lançada pelo Ministério da Saúde a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, visando fortalecer a saúde da população masculina, com foco especial na atenção primária, cuja finalidade é centrada na prevenção de doenças. Tendo em vista que os estudos apontam que o sexo masculino é mais vulnerável às enfermidades e por consequência levam ao óbito mais precocemente se comparado às mulheres. Vale lembrar que tal fato pode estar relacionada à visão histórica e cultural da sociedade acerca da imagem masculina ser vista como invulnerável, viril, forte, no qual o autocuidado, não seja uma prática comum, que acaba interferindo na procura pelo atendimento. OBJETIVO: Identificar evidências cientificas sobre o acesso dos homens aos serviços de saúde, para melhor contribuir na assistência prestadas e favorecer novas pesquisas. METODOLOGIA: Este artigo trata-se de uma revisão integrativa de literatura, no qual foi selecionado os artigos de periódicos da Biblioteca Virtual de Saúde e Manuais do Ministério da Saúde, no período de 2022-2023, cuja temática apresentada é similar aos objetivos propostos. RESULTADOS: Os eixos conferidos são: questões de gênero, barreiras ao acesso, campanha do novembro azul e assistência humanizada da enfermagem ao público masculino. Tais determinantes sociais da vulnerabilidade dos homens às doenças simbolizam a não adesão masculina aos serviços de saúde de forma estereotipada de gênero baseado em particularidades culturais, denominando certo tipo de masculinidade tida hegemônica, no qual expressar doença torna-os frágeis. Socialmente há muitas exigências na parte física e psicológica do homem, demarcando uma imagem que não precisa cuidar de si, adiando e negando os tratamentos, tornando aceitação do adoecimento um processo difícil e com isso a busca para fins preventivos acaba não acontecendo. CONCLUSÃO: Nesta perspectiva sendo o enfermeiro o integrante da equipe de saúde que mais interage com o paciente é de extrema importância estabelecer a promoção, prevenção de doenças e outros agravos. Sua função deve centrar na educação em saúde e nortear as ações de caráter preventivo e busca ativa. É também relevante que a enfermagem possa conhecer e entender o perfil masculino para poder traçar condutas de saúde mais especificas e eficaz, possibilitando as adequações do cuidado com diretrizes preconizadas que influenciará na postura desta população, tendo em vista o atendimento humanizado.