Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM QUE TRABALHAM NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Relatoria:
Cecilia Pereira da Silva
Autores:
- Andressa de Sousa Almeida
- Mylena Ramos Gonçalves
- Francisco Wilson de Lemos Dantas Junior
- Hemilly Raquel Araújo de Sousa
- Maria Bárbara Pereira de Andrade
- Ankilma do Nascimento Andrade Feitosa
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Síndrome de burnout é desencadeada por fatores exaustivos no ambiente de trabalho, é uma resposta emocional do organismo quando se é exposto a situações de estresse e jornadas esgotante e/ou quando os profissionais se dedicam, criam expectativas sob sua desenvoltura, mas não almejam o resultado esperado no seu trabalho, resultando assim em frustração e esgotamento físico. A síndrome se desenvolve de uma maneira gradual, estando acompanhada de sintomas psíquicos e físicos, apresentada em grande incidência nos profissionais da área da saúde por desempenharem relações intensas com seu âmbito de trabalho. OBJETIVO: Debate acerca da síndrome de Burnout em enfermeiros dos serviços de urgência e emergência. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura integrativa, realizada através das bases de dados científicas: Scielo e BVS, por meio dos descritores “Síndrome”, “Esgotamento Psicológico” e “Enfermagem”. Foram selecionados 5 artigos, utilizando como critérios de inclusão trabalhos completos, escritos no idioma português, publicados nos últimos 5 anos e como critérios de exclusão artigos incompletos, escritos em outros idiomas e fora do ano estabelecido. RESULTADOS: Observa-se que SB ocasiona modificações no cotidiano e na vida profissional do enfermeiro, além de interferir negativamente na qualidade da assistência de enfermagem. Enfermeiros emergencistas enfrentam uma carga de trabalho intensiva, altos níveis de estresse e riscos, o que os torna mais suscetíveis à síndrome, apresentando sintomatologias que abrangem aspectos físicos e psicológicos como: cefaléia, tensão muscular, sensação de fadiga, alterações gastrointestinais, problemas de memória e insônia, o que acarreta consequências no processo de trabalho prestado por esses profissionais. Diante disso, é de extrema importância a elaboração de ações preventivas, por intermédio dos gestores do setor de emergência com a identificação, propagação e concepção de estratégias de redução aos riscos iminentes à essa síndrome, como também a indicação a um planejamento de rotina pessoal visando uma melhor qualidade de vida por meio de uma rotina organizada com hábitos saudáveis, a fim de reduzir significativamente os níveis de ansiedade e estresse. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se então que os profissionais de saúde devem prevenir a síndrome de burnout com terapias psicossociais e acompanhamento psicoterápicos, adotando estratégias para enfrentar fatores que desenvolvam a síndrome.