Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM: APLICAÇÃO DA ESCALA DE CARACTERIZAÇÃO DE BURNOUT
Relatoria:
LYRLANDA MARIA CAVALCANTE DE ALMEIDA
Autores:
- Roberlandia Evangelista Lopes
- Denis Frota Guimarães
- Francisco Kelton Pereira Neves
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Esse escrito se detém a narrar sobre a incidência da Síndrome de Burnout (SB) em profissionais de enfermagem no cenário de pandemia pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2). Neste intuito, cabe destacar que a enfermagem desde a sua gênese é marcada por suas lutas históricas na consolidação da enfermagem como ciência e profissão na sociedade. OBJETIVO: Aplicar a Escala de Caracterização do Burnout (ECB) em profissionais da enfermagem. METODOLOGIA: Esta pesquisa segue um modelo de estudo quantitativo, exploratório descritivo, realizado com 57 profissionais da equipe de enfermagem do Setor de Urgência e Emergência Adulta da Santa Casa de Misericórdia de Sobral-CE, nos meses de outubro de 2021 a fevereiro de 2022. Para calcular a incidência da SB da equipe de enfermagem neste período da pandemia, utilizou-se a Escala de Caracterização de Burnout – ECB, proposta e validada por Tamayo e Tróccoli (2009). Após a coleta, os dados foram analisados, quantificados e submetidos à análise estatística para verificar associações entre as três dimensões da SB por meio da média, desvios- padrões e percentual. O estudo obteve parecer favorável do Comitê de ética e Pesquisa – CEP da SCMS, através da plataforma Brasil com o seguinte parecer: 4.958.369. RESULTADOS: Quanto à correlação entre as 3 dimensões da SB, foi mensurado e comparado o nível de cada fator: Exaustão Emocional (EE), Decepção no Trabalho (DT) e Desumanização (DE). Dos participantes entrevistados, a dimensão sobre EE se mostrou como fator de maior incidência entre os profissionais, apresentando maior média de (32,2), com percentual (41%) e DP = 3,9. Seguido do fator de DT, com média de (30,75), percentual (39%) e DP = 3,1, e o fator de DE como menor incidente entre a equipe de enfermagem, apresentando média de (15) e menor percentual (19%) e DP = 33,5. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos através desta análise, qualificam que os profissionais da enfermagem neste período pandêmico, apresentam baixa incidência de SB, principalmente nas dimensões de DE e DT, ou seja, estão mais exaustos emocionalmente e menos desumanos no trato com os pacientes. Tal ideia reafirma, que a observância dos aspectos psicoemocionais desses profissionais não seja esgotada pelos resultados deste estudo, uma vez que, o SB nos profissionais da enfermagem é uma temática incipiente na literatura com poucos estudos publicizados.