A dor é uma desagradável sensação que sinaliza lesões reais ou possíveis. É o motivo mais comum pelo qual as pessoas procuram assistência hospitalar, podendo ser aguda ou leve, constante ou intermitente, latejante ou estável. Em casos de urgência e emergência a presença de dor é recorrente e cabe aos profissionais da saúde, sobretudo os enfermeiros, a função de aliviá-la na garantia de promover o bem-estar do paciente. Objetiva-se identificar na literatura científica o manejo farmacológico e não farmacológico para o manejo da dor utilizados por enfermeiros na urgência e emergência. Trata-se de uma revisão bibliográfica, realizada através de buscas nas bases de dados da Scielo e Google Acadêmico, no período de junho de 2023. Foram utilizadas as seguintes palavras-chave: Enfermagem, Intervenções, Urgência e Emergência. Foram selecionados cinco artigos do período de 2018 a 2022, nos idiomas inglês e português, que abordaram o manejo da dor realizado por profissionais enfermeiros. A anamnese, o exame físico e a administração de medicamentos em conjunto a conhecimentos teórico-científicos e medidas como informações sobre as características da dor foram os principais manejos utilizados por enfermeiros para o alívio da dor em pacientes da urgência e da emergência. Além disso, métodos não farmacológicos como a promoção do conforto, a comunicação efetiva e direta e a termorregulação foram técnicas bastante utilizadas e que refletiram uma grande melhora na assistência ao manejo da dor. O alívio da dor pode proporcionar o bem-estar do paciente e uma melhora da sua qualidade de vida, além de indicar uma qualidade da assistência prestada com foco na saúde física e psicológica do indivíduo. Por conseguinte, a capacitação profissional e a atualização constante de conhecimentos científicos acerca do alívio da dor são de suma importância para o profissional de enfermagem no setor de urgência e emergência, pois assim o enfermeiro propiciará o bem-estar do paciente, assim como a qualidade do atendimento prestado.