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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
PROTAGONISMO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM FRENTE AS INTERCORRÊNCIAS INTRADIALÍTICAS NA HEMODIÁLISE: UM RELATO DE EX
Relatoria:
GIOVANA KARINA LIMA ROLIM
Autores:
  • IARA SAMILY BALESTERO MENDES
  • BRENA DE NAZARÉ BARROS RODRIGUES
  • DALILA DA SILVA SOUSA
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A doença renal se caracteriza como pelo declínio do funcionamento dos rins com taxa de filtração glomerular <60 ml/min ou lesão persistente em até 3 meses1. Essa condição leva a necessidade de tratamentos como a hemodiálise (HD), para manutenção da vida em estágio de doença renal crônica e aguda1,2. No entanto, torna-se uma modalidade desgastante fisicamente e psicologicamente, especialmente ao paciente renal crônico, já que os pacientes necessitam se deslocar ao menos 3 vezes por semana para realizar sessões de até 4 horas1-3. Entre as intercorrências mais comuns na HD, pose-se citar: hipotensão, cãibras, náuseas e vômitos, cefaleia, dor torácica, lombalgia e prurido1-3. Logo, conhecer o perfil dos pacientes e as principais ações para reversão das intercorrências intradialíticas, garante qualidade de atendimento e manutenção da vida frente a um tratamento complexo. OBJETIVO: Relatar a experiência profissional da enfermagem frente as intercorrências na hemodiálise. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, desenvolvido na Residência Multiprofissional de Atenção à Saúde em Nefrologia, durante o período de Junho de 2023, no setor de Terapia Renal Substitutiva. RESULTADOS: Assim como encontrado na literatura, a vivência na HD nos permitiu confirmar que as intercorrências mais comuns são hipotensão, hipoglicemia, náuseas e êmese, câimbras, cefaleia, palpitações, prurido, lombalgia. Frente a esse perfil de complicações, a enfermagem ocupa papel crucial na reversão do problema e bem estar dos pacientes. O tratamento dialítico é complexo e requer ponderação entre estado clínico, prescrição e materiais adequados as necessidades orgânicas, equipamentos testados e equipe treinada. Nesse sentido, as ações mais comuns para reversão das intercorrências consistem em reajustar parâmetros da máquina, administrar medicamentos conforme sintomatologia e prescrição, acionar plantonista da nefrologia, repor volume, reposicionar o paciente bem como o cateter. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Nesse sentido, ressalta-se que a enfermagem é a categoria que está sempre ao lado do paciente, e assim identifica precocemente o declínio clínico e inicia medidas de reversão de estados de urgência. Logo, torna-se essencial reconhecer o protagonismo dessa classe, mas também otimizar cada vez mais o conhecimento para tais situações, revisar continuamente os protocolos utilizados e garantir uma equipe coesa e preparada para situações de urgência.