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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
O CONHECIMENTO DOS IDOSOS ACERCA DAS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS.
Relatoria:
João Pedro Santos Passos
Autores:
  • Larissa Pereira Santos
  • Letícia Costa Santos
  • Pedro Henrique Nascimento Santos
  • Lizzandra Santana Adrade
  • Ligia Mara Dolce de Lemos
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A Política Nacional da Saúde da Pessoa Idosa (PNSI) foi instaurada com a finalidade de promover a autonomia da população idosa mediante. Contudo, quando se trata de sexualidade, o objetivo da PNSI não está sendo efetivo, pois é notório o aumento progressivo de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) entre os idosos. Uma das razões atreladas a essa problemática é o estigma social de que a pessoa idosa não pratica atividade sexual. Infelizmente, essa estigmatização sexual tem sido um entrave para o trabalho da promoção da saúde. Dessa forma, a falta de educação sexual afeta os indivíduos em idade senil e os torna mais vulneráveis às IST. Objetivo: Identificar na literatura o conhecimento dos idosos acerca das IST. Metodologia: Trata-se de uma Revisão integrativa na base de dados Scielo (Scientific Electronic Library Online) e Pubmed, entre fevereiro e março de 2022. A busca foi realizada com os descritores com os seguintes descritores: Aged, Sexually Transmitted Diseases, Knowledge, utilizando o operador booleano “AND”. Foram incluídos artigos relacionados aos objetivos propostos, publicados em 2012 e 2022, nos idiomas inglês e português. Foram excluídos os trabalhos que não contemplavam a temática, publicações referentes a teses, dissertações, resumos de congresso, anais, editoriais, comentários e opiniões, artigos de revisões de literatura. A busca resultou em 1980 publicações, após a leitura e seleção por dois autores independentes, retiraram-se as duplicidades e restaram 5 artigos selecionados. Resultados: Os estudos indicam que o conhecimento dos idosos acerca da sexualidade e IST é limitado e há um reduzido entendimento sobre os métodos de prevenção de IST e a importância da utilização dos tratamentos disponíveis, o que resulta em uma baixa adesão ao uso de métodos preventivos. Constatou-se também a presença de profissionais da saúde pouco qualificados ao tratar de sexualidade com idosos. Motivados muitas vezes pelo estigma de que pessoas idosas não têm vida sexual ativa, a baixa capacitação de profissionais compromete a educação em saúde acerca do tema e um atendimento integral, resultando em baixa taxa de testagem para IST e um atendimento em saúde menos eficaz. Considerações finais: O conhecimento dos idosos acerca das IST é limitado e estigmatizado, o que faz com que manifestem comportamentos de risco e uma maior vulnerabilidade sexual, comprometendo a saúde integral do idoso.