Introdução: O período de Recuperação Pós-Anestésica (RPA) caracteriza-se por alterações fisiológicas significativas, as quais basicamente são a inconsciência e depressão cardio respiratória no paciente que recebe anestesia geral. Além da ausência de sensações e tônus simpático naqueles que recebem anestesia regional. Na RPA, o paciente geralmente é considerado crítico, razão pela qual deve existir a assistência de enfermagem documentada, buscando garantir segurança e cuidados específicos que, se implementados, podem impedir a ocorrência de complicações ou revertê-las quando estas se instalam. Objetivo: Relatar a importância da atuação do enfermeiro na Sala de Recuperação Pós-Anestésica, através da experiência vivenciada por acadêmicos de enfermagem. Método: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, sobre a vivência de alunos de graduação na Sala de RPA de uma unidade hospitalar de alta complexidade na Atividade Curricular Enfermagem em Centro Cirúrgico e Central de Material Esterilizado, no mês de maio de 2023. Resultados: Durante as práticas, cada discente ficou responsável por acompanhar um paciente desde o início de sua cirurgia até a ida para a RPA. Após a finalização da cirurgia, o paciente é deslocado para a SRPA, onde era utilizada a Escala de Aldrete e Kroulik para avaliar a recuperação pós-anestésica, tendo como parâmetros a consciência, atividade motora, respiração, circulação e saturação de oxigênio, sendo feita a cada 15 minutos desde o momento da chegada na SRPA até a primeira hora e a cada 30 minutos na segunda hora. Durante esse momento era realizada a sistematização da assistência de enfermagem, com o desenvolvimento de diagnósticos, planejamentos e intervenções de enfermagem. Após atingir o parâmetro mais ou igual a 8, o paciente tem alta da SRPA e é encaminhado para outro setor. Considerações finais: A equipe de enfermagem possui um papel fundamental na assistência prestada pela Sala de Recuperação Pós-Anestésica, cuja finalidade é prestar todos os cuidados necessários ao paciente no pós-operatório, enfatizando a estabilidade dos sinais vitais, a recuperação dos reflexos e o alívio de desconfortos.