Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
PROTAGONISMO DA ENFERMAGEM NA PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO
Relatoria:
Maria Divina Vieira de Sá
Autores:
- Arlane Feitosa de Matos
- Everaldo Paes Landim Alves Junior
- Liana Osório Fernandes
- Luana da Cruz da Silva Santos
- Marttem Costa de Santana
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O Aleitamento Materno Exclusivo (AME) é uma prática que beneficia cada bebê e suas respectivas mães, proporcionando fortalecimento de laços entre este binômio e melhoria no crescimento e desenvolvimento infantil, estando associada a um método natural, embora não seguro, de controle de natalidade. O enfermeiro atua assistindo diretamente mãe e filho, nos diferentes níveis de atenção à saúde, promovendo, apoiando e incentivando o aleitamento, orientando de maneira clara e objetiva sobre esta prática exclusiva até o sexto mês de vida. Objetivo: Investigar, nas produções científicas, o protagonismo das orientações de enfermagem frente ao aleitamento materno exclusivo (AME) na gravidez e puerpério. Métodos: Trata-se de uma pesquisa descritiva, do tipo revisão de literatura, de abordagem qualitativa, utilizando a base de dados do Google Acadêmico (Google Scholar) a partir de agosto de 2021, utilizando os descritores: Aleitamento Materno, Aleitamento Materno Exclusivo, Orientações e Enfermagem. Foram selecionados e analisados 08 artigos científicos, em língua portuguesa, com texto completo. Analisou-se a produção de dados utilizando Análise Temática de Conteúdo de Bardin. Resultados: Foram encontrados um total de 16 artigos, destes, 08 foram selecionados para compor o estudo. Identificou-se que a escassez de auxilio e de informação favorecem a implantação de práticas inadequadas, como a introdução de outros alimentos e líquidos antes dos seis meses de idade. Destaca-se o enfermeiro como protagonista na promoção desta prática, desempenhando orientações significativas no AME, durante o período gravídico puerperal, principalmente por meio de atividades educativas, ultrapassando a linguagem técnica, ou seja, levando em consideração o contexto social que as nutrizes estão inseridas. Revela-se a associação da orientação sobre a manutenção do aleitamento materno exclusivo por seis meses com uma maior prevalência desta prática. Conclusão: A dificuldade e o medo no momento do aleitamento são experiências vivenciadas por grande parte das mulheres no ciclo gravídico-puerperal, por isso o profissional de enfermagem, especialmente o enfermeiro como interprete e personagem que mais tempo fica ao lado da família, se capacita para orientar de forma segura e estimular esse cuidado materno. Ressalta-se que cada período de amamentação é único, e a decisão sobre a alimentação da criança é tomada em conjunto com o apoio e orientação de toda equipe multiprofissional.