Introdução: Protocolos são recomendações sistemáticas fundamentadas em evidências científicas que orientam decisões profissionais a respeito dos cuidados a serem prestados na assistência à saúde. Para tanto, é imperativo seguir um percurso metodológico rigoroso para a sua construção. O protocolo assistencial qualifica a assistência a partir da Prática Clínica Baseada em Evidências ao instrumentalizar a tomada de decisão dos enfermeiros após julgamento clínico, com enfoque em uma assistência adequada. Objetivo: Descrever a atividade do enfermeiro na elaboração de protocolos assistenciais em um Hospital Universitário Federal da cidade de João Pessoa, Paraíba. Metodologia: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, sobre atuação do enfermeiro na elaboração de protocolos assistenciais em um Hospital Universitário Federal da cidade de João Pessoa, Paraíba. Resultados: Os protocolos assistenciais elaborados na instituição possuem o seguinte modelo padrão: cabeçalho, em que está disposto o tipo de documento (protocolo operacional padrão), numeração e o número de páginas, título do documento, data de emissão, versão e data da próxima revisão. O texto deve conter: objetivos, material, descrição do procedimento, referências, histórico da revisão, autores, profissionais responsáveis pela revisão, validação e aprovação. A atividade de elaboração dos protocolos na referida instituição é distribuída primeiramente às Unidades da instituição de acordo com suas especificidades, em seguida a chefia de enfermagem de cada unidade distribui entre os enfermeiros conforme a especialidade, prática e aptidão clínica. A revisão e validação do documento é realizada por enfermeiros da Unidade de Gestão da Qualidade e Segurança do Paciente, sendo então publicados no site oficial da instituição e rede intranet, ficando disponível para consulta para todos os profissionais. Considerações finais: Os protocolos elaborados a partir de evidências robustas e avaliados por especialistas na temática são ferramentas valiosas para embasar a prática clínica, tendo em vista que aliam ciência e a experiência daqueles que as usam no dia a dia, além de adaptar os dados encontrados na literatura à realidade local, facilitando sua implementação.