Introdução: A ozonioterapia é uma estratégia terapêutica usada de forma complementar, tendo como principal constituinte a molécula de ozônio. Esta apresenta propriedades imprescindíveis para proporcionar melhora de agravos decorrentes do Diabetes Mellitus. Objetivos: Analisar e verificar os impactos do tratamento de feridas com ozônio em pessoas com Diabetes Mellitus. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura onde foram realizadas buscas de artigos nas bases de dados LILACS, MEDLINE e BDENF, em torno da questão: Quais os impactos da utilização de ozônio no tratamento de pessoas com Diabetes Mellitus? Combinou-se os seguintes descritores: “(Diabetes Mellitus)AND(Ozone Therapy)”, e “(Nursing)AND(Ozone Therapy)”. Os critérios de inclusão foram: artigos disponíveis na íntegra, gratuitos e idiomas inglês, espanhol e português no período entre 2013 e 2023. As revisões, teses, dissertações e monografias foram os de exclusão. Para análise dos dados utilizou-se leitura analítica e interpretativa. Resultados: Um total de 30 artigos resultou em 7 publicações para esta revisão. Com base na análise dos artigos, evidenciou-se que a ozonoterapia como terapia complementar, é um exemplo empreendedor passível de ser realizada por enfermeiros que sejam capacitados para a prática estética ou no tratamento de feridas, especificamente em pacientes diabéticos. Obtendo-se um aumento da probabilidade de cura de feridas complexas, levando consequentemente a diminuição das taxas de amputações. Isso se deve ao fato de proporcionar aumento do tecido de granulação, pois elimina patógenos promovendo a proliferação de fibroblastos. Além disso, estudos demonstram sua eficácia no controle da dor crônica e auxílio na correção do estresse oxidativo no diabetes. Considerações finais: É fato que o uso de ozônio como adjuvante no tratamento de pessoas com Diabetes Mellitus contribuiu no aumento do tecido de granulação e avanço no processo de reparo tecidual, além de propriedades anestésicas e anti-inflamatórias. Ademais, as propriedades analgésicas são uma importante ferramenta terapêutica no controle da dor crônica em diabéticos insulino-dependentes. Assim, os estudos recentes demonstram que é um método terapêutico seguro, eficiente e de alto potencial que a enfermagem pode lançar mão no empreendedorismo, no sentido de uma alternativa de satisfação pessoal e profissional.