O trabalho é um fator importante na vida de todos os indivíduos, podendo ser considerado uma característica identitária do homem contemporâneo. É também por meio do trabalho que o empregado pode desenvolver sua subjetividade, bem como garantir a sobrevivência. Diante de tal contexto, este estudo teve como objetivo apresentar os prejuízos ocasionados a saúde do trabalhador em virtude do assédio moral vertical. Este estudo trata-se de uma revisão literária qualitativa exploratória a partir de uma pesquisa bibliográfica. O assédio moral vertical classifica-se em descendente e ascendente. O assédio moral vertical descendente é aquele praticado por um diretor ou gerente, por exemplo, para um empregado subordinado. Já o assédio moral vertical ascendente é aquele praticado contra um superior hierárquico. Esta ação, por sua vez, afeta diretamente na saúde do trabalhador, no qual o mesmo pode apresentar sinais e sintomas mais gerais como fadiga, mialgia, distúrbios do sono, enxaqueca e queda de cabelo. Entretanto, estudos mostram que há sintomas característicos que revelam impacto em sistemas do organismo específicos como trato gastrintestinal, cardiorrespiratório, neurológico e sexuais. Os sintomas psicológicos são destacados como falta de concentração, apatia, déficit de memória, baixa autoestima e agressividade. Uma preocupação, a parte, se dá em relação às consequências, tanto para o agressor quanto para a vítima, embora a vítima venha a sofrer mais, podendo recorrer ao suicídio relacionado às pressões extremas vivenciadas, o desencadeamento do esgotamento profissional, devido a intensificação laboral, dentre outras consequências negativas. A partir de então, observou-se que tipo de violência tem múltiplos impactos negativos na vida da vítima, como isolamento, baixa autoestima, desmotivação para exercer suas funções, além disso sintomas físicos como dor de cabeça e palpitações, em casos mais severos pode leva-lo ao uso de álcool ou outras drogas, à depressão e até abandono do cargo.