Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO MANEJO NÃO FARMACOLÓGICO DA DOR EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL
Relatoria:
Natasha de Almeida de Souza
Autores:
- Élida Fernanda Rego de Andrade
- Cláudia Rafaela Brandão de Lima
- Sandy Isabelly Osório de Sousa
- Marcelo Williams Oliveira de Souza
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), recém-nascidos (RN) são frequentemente expostos a dor em decorrência ao quadro clínico crítico e diversas manipulações diárias potencialmente ou não dolorosas. As medidas não farmacológicas são comumente utilizadas em UTIN para manejar a dor, contribuindo para estabilidade, recuperação, crescimento e desenvolvimento dos RN. A enfermagem desempenha papel fundamental nessa prática, pois além de estar presente constantemente durante a internação, também é responsável direta pela maioria dos procedimentos dolorosos realizados na UTIN. Objetivo: Descrever os cuidados de enfermagem para o manejo da dor em UTIN. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A pesquisa foi realizada utilizando os descritores disponíveis no DeCS, sendo “Manejo da dor”, “Enfermagem neonatal” e “Unidade de terapia intensiva neonatal” associados ao operador booleano “AND” nas bases de dados MEDLINE, LILACS e BDENF via BVS. Foram incluídos artigos que abordassem o tema do estudo, entre os anos de 2018 a 2023, no idioma português. Exclui-se artigos incompletos e duplicados, revisões da literatura e monografias. Resultados: Encontrou-se 14 estudos e, após leitura completa, foram selecionados 5 artigos para compor esta pesquisa. Em suma, todos os estudos apontaram a relevância do manejo da dor para auxiliar no prognóstico e redução do sofrimento dos RN. Relacionado às medidas não farmacológicas, é unânime o conhecimento e execução pela enfermagem para minimizar a dor processual ou condições dolorosas. Destacou-se nos cinco artigos, a utilização da sucção não-nutritiva, glicose via oral e pacotinho como medidas mais comuns para prevenção e redução da dor, seguidos do método mãe-canguru e toque positivo. Dois estudos ressaltaram a preparação da ambiência, redução de ruídos e luminosidade como também estratégia humanizadora. Outrossim, dois estudos apontaram a importância da sistematização do processo de cuidado, de modo que se aplique uma estratégia de alívio prévia a uma manifestação de desconforto do RN e reduza o cuidado automatizado realizado pela enfermagem. Considerações finais: Evidencia-se a importância do cuidado de enfermagem sistematizado para minimizar e prevenir o desconforto frente à dor processual e situações diversas vivenciadas por RN em UTIN. Logo, ressalta-se a necessidade da educação na saúde à equipe de enfermagem para incentivo da implementação de medidas de alívio na rotina da equipe.