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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA EM CRIANÇAS HOSPITALIZADAS: uma revisão de literatura
Relatoria:
Eliene Sá Sodré Sampaio
Autores:
  • Italo Eduardo Pires Ribeiro
  • Mailse Gleiser Sousa de Azevedo
  • Islen Maciel Porto
  • Michelle Teresa de oliveira
  • Washington de Jesus Costa Ribeiro
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A bronquiolite é a infecção aguda do trato respiratório inferior mais comum em crianças de dois anos ou menos, mais frequentemente no primeiro ano de vida, com pico entre 3 e 6 meses, no primeiro episódio de sibilância e/ou estertores grossos na ausculta pulmonar; precedido por uma infecção do trato respiratório superior (IVAS). O tratamento baseia-se em terapias de suporte, cujo objetivo é sustentar a desobstrução do trato respiratório superior e o paciente oxigenado e hidratado. Objetivo: Evidenciar os principais aspectos clínicos da bronquiolite viral aguda, uma vez que são constantes os casos na prática médica. Método: O presente estudo foi produzido por meio de uma revisão de literatura. Para o levantamento bibliográfico, foi realizada a busca dos artigos nas bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Base de dados Latino-Americana e do Caribe em ciências da Saúde (LILACS), PUBMED, Base de dados de Enfermagem (BDENF) e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS-BIREME) utilizando como descritores da saúde Bronquiolite, Pediatria, Vírus Sincicial Respiratório, Fatores de Risco, associado ao operador booleano "AND". Resultados e discussão: A sepse bacteriana em crianças com bronquiolite viral está pautada a gravidade dessa patologia, e com ela aumenta o número de mortes em países desenvolvidos. As hospitalizações geralmente abrangem crianças com fatores de risco prévios, como baixo peso ao nascer, menor expectativa de vida, prematuridade, doença pulmonar crônica, doença cardíaca congênita ou deficiência imunológica. A seriedade das manifestações clínicas costuma ser menor nas reinfecções, podendo ser decorrentes de imunidade parcial ou mesmo do aumento da idade. Permanecem fatores de risco transformáveis que cooperam para o curso da doença. Isso abrange a amamentação, alta ingestão de carboidratos ou álcool no decorrer da gravidez e exibição à fumaça de cigarro. Bebês amamentados exclusivamente têm menos internações por infecções respiratórias. Considerações finais: Compete aos profissionais de saúde, familiares e poder público cooperar para intervenções sobre fatores de risco modificáveis, promovendo ações individuais, como a promoção do aleitamento materno e alimentação saudável para gestantes, assim como direções sobre os malefícios ocasionados pela exposição à fumaça do do cigarro no decorrer da gravidez, especialmente em relação ao avanço de infecções respiratórias em crianças.