A infecção hospitalar (IH) é um problema de saúde pública de grande gravidade, pois contribui no estado geral do paciente, colocando assim sua vida em risco. A Unidade de Terapia Intensiva é um setor agravante quando se trata de infecção, pois o ambiente é favorável, o tempo prolongado de internação e procedimentos bastante invasivos, fatores que os deixam os pacientes mais susceptíveis. Diante disso, medidas de controle de infecção são essenciais. Teve como objetivo identificar as medidas de controle da infecção hospitalar em Unidade de Terapia Intensiva adulto. Este é um estudo de revisão integrativa da literatura, de caráter qualitativo. A pesquisa bibliográfica foi realizada analisando artigos científicos obtidos em bases de dados como PUBMED e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). No total foram utilizados 12 artigos científicos publicados no período de 2015 a 2020. O enfermeiro tem papel fundamental na prevenção dessas infecções, como membro assistencial ou membro executor da CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar). Como profissional assistencial é o de maior contato com o paciente, podendo ser também o maior responsável pela transmissão de uma infecção, caso não sejam tomadas as devidas medidas de prevenção e controle durante contato com o cliente. Como integrante do CCIH o mesmo pode desenvolver um conjunto de ações para redução da prevalência e incidência da IH na Unidade de Terapia Intensiva, promovendo nas unidades, trabalhos de capacitação quanto a importância da higienização das mãos ou das técnicas que devem ser empregadas para prevenção de IRAS. A CCIH é responsável por planejar, organizar, gerenciar e avaliar o programa de controle de infecção hospitalar. Como medida preventiva a lavagem de mãos é essencial e indispensável já que elimina grande parte dos microrganismos presentes nela, que é um reservatório. Deve atuar com os membros da UTI, observando se os protocolos e bundles estão sendo corretamente empregados.